Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

Coordenadoria Técnica

Castanha

A castanha possui na parte superior do corpo listras longitudinais escuras. O crescimento da espécie é lento e a maturação ocorre com dois anos e 20 cm de comprimento. A castanha é uma espécie demersal, ou seja, possui capacidade natatória, mas vive a maior parte do tempo em associação ao fundo marinho. A distribuição da espécie ocorre entre o Rio de Janeiro até aproximadamente o Rio Colorado na Argentina. A espécie é alvo da pescaria de arrasto e emalhe de fundo, sendo intensamente explorada na plataforma continental do sul do Brasil. No ano de 2019, a captura da castanha foi de mais de 800 toneladas no sudeste e sul do Brasil.

Fonte: Fishbase (2021).

 

REFERÊNCIAS

Haimovici, M., Absalonsen, L., Velasco, G., Miranda, L. V. 2006. Diagnóstico do estoque e orientações para o ordenamento da pesca de Umbrina canosai (Berg, 1895). In: Rossi-Wongtschowski, C. L. D. B.; Ávila-da-Silva, A. O.; Cergole, M. C. (Ed.) Análise das Principais Pescarias Comerciais da Região Sudeste-Sul do Brasil: Dinâmica Populacional das Espécies em Explotação – II. São Paulo: USP, p. 77-85.

Wahrlich, R., Perez, J, A, A., Pezzuto, P, R., Schroeder, R., Sant’Ana, R., Couto, M, R. Caracterização e análise da pescaria direcionada à castanha (Umbina canosai) com uma nova tecnologia de arrasto no Sul do Brasil. Universidade do Vale do Itajaí-UNIVALI, 2015.

UNIVALI/EMCT/LEMA. Estatística Pesqueira de Santa Catarina. Consulta On-line. Projeto de Monitoramento da Atividade Pesqueira do Estado de Santa Catarina. Laboratório de Estudos Marinhos Aplicados (LEMA), da Escola do Mar, Ciência e Tecnologia (EMCT) da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). 2020. Disponível em: http://pmap-sc.acad.univali.br/. Acesso em: 17/08/2021.

 

 

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