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Reunião do GT Tainha em Itajaí debate resultado final da safra 2025
Foi realizada nesta quinta-feira (31), em Itajaí, a reunião do GT Tainha. O encontro foi promovido pelo MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura) com apoio da AMFRI (Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí-Açu). Estiveram presentes o presidente da AMFRI, Tiago Baltt, o prefeito de Penha, Luizinho Américo, o prefeito de Navegantes, Liba Fronza, a deputada estadual Paulinha, o vice-prefeito de Bombinhas, José Antônio Olímpia, o vice-prefeito de Porto Belo, Ailto Neckel, além do Superintendente Federal da Pesca em Santa Catarina, Jean Ricardo e do Secretário Estadual da Pesca e Aquicultura, Tiago Frigo.
Além de debater os resultados da safra de 2025, a reunião teve como objetivo ouvir representantes do setor produtivo para elaboração das novas diretrizes para a safra do próximo ano, conforme destacou a coordenadora do GT Tainha 2025, Adaise Bostolani. “Nosso foco aqui é escuta ativa. Queremos entender o que funcionou na safra de 2025 e o que precisa ser ajustado. Ficou claro que a portaria 617 precisa ser revista. Já tivemos avanços, como o uso de motor autorizado em Garopaba, mas ainda há muito a ajustar”.
Em 2025 a frota industrial (cerco/traineira) terminou a safra com a captura de aproximadamente 92% da cota de 450 toneladas destinadas à modalidade. Segundo dados do Painel de Monitoramento da Pesca da Tainha 2025, disponibilizado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), o pico de desembarque na modalidade foi registrado em 12 de junho, com a captura de 101 toneladas em um único dia. A primeira embarcação a atingir sua cota individual foi registrada em 16 de junho. Para a modalidade de cerco, não foram registradas sanções (como suspensão de embarcações ou cancelamentos) entre as embarcações credenciadas.
A safra industrial da tainha começou no dia 1º de junho. Neste ano, 10 embarcações de cerco foram credenciadas e autorizadas a capturar até 50 toneladas cada. Conforme prevê a Portaria Interministerial MPA/MMA nº 26, de 28 de fevereiro de 2025, a safra industrial termina no dia 31 de julho ou até a cota individual das embarcações de pesca alcançarem 90% (noventa por cento). Neste ano, o limite total de captura da espécie Mugil liza ficou em 6.795 toneladas e, além dos industriais, os pescadores artesanais também precisarão reportar os dados de captura e têm limite de cota estabelecido.