Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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Certificado para ostras é lançado em SC; expectativa da safra de camarão na Lagoa-RS; resultado do s

CLIPPING SINDIPI II

ITAJAÍ, 24 DE OUTUBRO DE 2007

 

Certificado para ostras é lançado em SC; expectativa da safra de camarão na Lagoa-RS; resultado do seminário Águas Marinhas em Buenos Aires; Feira do Peixe em SC.

 

Secretaria Especial de Aquicultura

Diário Catarinense

24/10 04:05

Certificado para ostras é lançado

 

     A partir de segunda-feira, os mais de 200 produtores de ostras da Grande Florianópolis poderão dar início a corrida pela garantia de qualidade do produto.Com o lançamento do programa de certificação, na próxima sexta-feira, na Fenaostra, estarão abertas as inscrições para o processo de padronização do molusco. Inédito no Brasil, o certificado será uma espécie de selo de qualidade (Inmetro), com validade de um ano. De acordo com o consultor do Sebrae, Alexandre Lerípio, os produtores receberão a visita de auditores nas fazendas marinhas, que foram treinados pelo programa do Arranjo Produtivo de Ostras (APL). Entre os critérios para emitir a certificação estão os sanitários e até estético. - O produtor deve manusear a ostra em uma mesa que não tenha materiais porosos. E os flutuadores, devem seguir uma linha com todos na mesma cor. Lerípio comenta que a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca já deu o 'aval' para a certificação das ostras catarinenses. - Eles entendem que este é um degrau intermediário até a certificação do Inmetro, voltada à exportação - garante ele que ressalta a credibilidade da certificação.

 

pesca

DNOCS

24/10 14:14

Dnocs promove curso de Aquicultura Continental

 

     O Dnocs realizará curso de Aquicultura Continental, no Centro de Pesquisas Rodolpho von Ihering, em Pentecoste, no perído de 16 a 30 de novembro. Ele será constituído por aulas teóricas e práticas sobre cultivo de peixes tropicais e de camarões de água doce. As incrições já estão abertas, serão ofertadas 50 (cinquenta) vagas para os treinandos. Os interessados devem se dirigir à Coordenação de Pesca e Aquicultura (CPA), na sede do DNOCS, situada na Avenida Duque de Caxias, n° 1700 – Centro ou pelo telefone n° (85) 3288-5263. O DNOCS, através da CPA, da Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico e Produção, realizou 2 (dois) cursos de Aquicultura Continental durante a XII SEMANTEC – Semana Tecnológica realizados pela Escola Agrotécnica Federal do Crato, no período de 15 a 19/10/2007. Na ocasião, 60 (sessenta) alunos do ensino médio agrícola concluíram o curso.

 

pesca

Diário do Nordeste Regional

24/10 07:54

PRODUÇÃO DE TILÁPIA

 

     A 5ª Feira de Agronegócios da Zona Norte (Agrinorte 2007) reservou um espaço especial para a tilápia Jaibaras. Atualmente, o Estado do Ceará ocupa o primeiro lugar no ranking nacional de produtores de tilápia, com número de produção estimado, para 2007, em torno de 25 mil toneladas, estando à frente de pólos de criação como Paraná e São Paulo. Em reconhecimento a este potencial, a cadeia produtiva da tilápia será destaque na 5ª Feira de Agronegócios da Zona Norte (Agrinorte 2007), realizada no Centro de Convenções de Sobral, de hoje até sexta-feira, com o 4º Festival da Tilápia. Conforme informações do gerente de piscicultura da Ematerce/ Instituto Agropolo, Marcus Borges, quatro regiões no Ceará — Cariri, Sertão Central, Centro-Sul e Norte — estão trabalhando com criação de tilápia em gaiolas. "Esses produtores recebem capacitação, trabalham com linha de financiamento e já percebemos que vários produtores saíram do trabalho extrativista para produção. Isso tem se revelado no desenvolvimento socioeconômico dos municípios e na melhoria da infra-estrutura familiar". No Açude Aires de Sousa, no distrito de Jaibaras, distante 20 quilômetros de Sobral, a produção de tilápia vem modificando a realidade local. Segundo o presidente da Associação dos Pescadores de Jaibaras, Alberto Fernandes, o projeto teve início quando o então prefeito, Cid Gomes, doou dez gaiolas e dez mil peixes, e o Banco do Nordeste garantiu o empréstimo para que o negócio fosse iniciado. "Hoje estamos numa situação boa, tirando cinco toneladas de peixe por mês. Temos que agradecer aos órgãos competentes, como Sebrae, Prefeitura, porque eles ajudaram a acontecer isso aqui", destacou. A Agrinorte, este ano, trará o tema "Por uma Agricultura Familiar Solidária e Sustentável". Além do Festival da Tilápia, a novidade fica por conta de outro importante evento que também foi anexado à Feira de Agronegócios: o 1º Festival do Mel, além de uma vasta programação de mesas-redondas, palestras e visitas de campo. Consolidação Segundo o secretário-adjunto de Agricultura de Sobral, Joaquim Torres Filho, a Agrinorte vem se consolidando como um dos mais importantes encontros de produtores da região norte do Estado. "A programação atende à agricultura familiar completa, desde políticas públicas até informações práticas. Será um encontro de muito trabalho e produtividade. Entre os temas que serão discutidos está a criação da Agência de Desenvolvimento Econômico, pelo governo do Estado, que vai comandar o processo de ‘tilapicultura’ no Ceará. E esse será o momento ideal para discutir gargalos como outorga, licenciamento ambiental e outros", disse OPÇÕES 1 VÍSCERAS. Podem ser aproveitadas na produção de biodiesel ou sabão e miúdos, como coração e fígado. 2 CORTE. A tilápia pode ser vendida em postas, como tradicionalmente, no Ceará, se consome a Cavala. 3 FILÉ. É a parte mais procurada pelo consumidor. Ele pode ser vendido com ou sem pele. Mais informações: A Agrinorte 2007 acontece de 24 a 26 de outubro, no Centro de Convenções de Sobral A abertura será às 8 horas Site: www.sobral.ce.gov.br/sec/sdr ÁREAS PRODUTIVAS Peixe é criado em quatro açudes Sobral. Além do Açude Jaibaras, que hoje tem cerca de 600 gaiolas, que medem 2 x 2 e comportam 800 peixes; 4 x 2, três mil peixes; e 6 x 2, cinco mil peixes, outros três açudes, Castanhão, Orós e Pentecoste estão com equipes formadas para produção de tilápia. O preço do peixe vendido na beira do açude varia entre R$ 3,50 e R$ 3,70. Segundo o engenheiro de pesca, Galdino Moura Neto, responsável pelo projeto em Jaibaras, a tilapicultura é uma atividade que agrega famílias que trabalham com agricultura. "Estamos trabalhando com três associações comunitárias, com produção anual em torno de 40 toneladas/ano e a produção privada girando em 300 toneladas/ano", destacou. Segundo o engenheiro, há muita demanda para ser desenvolvida no setor. "São 340 toneladas/ano somente no Jaibaras e existem, pelo menos, mais 17 localidades vizinhas que podem produzir tilápia. Locais como Massapê, Varjota, Frecheirinha, cidades num raio de 50, 70 quilômetros, que têm reservatórios com capacidade até maior que o Jaibaras. Talvez seja a hora exata para expandir o projeto", destacou Galdino. De acordo com engenheiro de Pesca, Marcus Borges, que durante a Agrinorte 2007 demonstrará diversas maneira de consumir a tilápia, chefs do mundo inteiro estão utilizando o peixe em pratos bem elaborados. "A tilápia é um dos peixes mais criados no mundo e o maior consumidor são os Estados Unidos. Quem produz mais é a China e o Ceará figura como o maior produtor de tilápia do Brasil". Como a tilápia é um peixe tropical, o Ceará tem condições climáticas favoráveis para a cadeia produtiva. Natercia Rocha Repórter

 

 

camarão

Jornal Agora RS Editorial

24/10 07:17

Expectativa de safra

 

     Embora a abertura da safra do camarão aconteça somente em fevereiro, já existe uma grande expectativa por parte dos pescadores da lagoa para esse período. Acontece que a lagoa está com um grande volume de água doce, proveniente das grandes chuvas que caíram sobre o Rio Grande do Sul nos últimos meses, fazendo com que os rios interiores ficassem com vários metros acima do leito normal, e todo esse líquido busca a barra para desaguar sobre o oceano. Com isso, muitos já entendem que existirá frustração quanto à captura do camarão, assim como já aconteceu com a safra da cebola este ano, que embora de bom tamanho terminou sem mercado, descapitalizando mais uma vez o agricultor que somente foi conseguir algum preço para o produto no final do período. A região sul que tem nas cidades de São José do Norte, Rio Grande, Tavares e Mostardas o grande potencial da cebolicultura no Estado já está vivenciando um novo problema, considerando que as chuvas foram responsáveis também pela perda significativa da cebola na sua semeadura, o que afetará naturalmente a produção final, que acontece nos meses de dezembro e janeiro, embora possa, por outro lado, garantir a elevação dos preços de comercialização, pela maior procura do mercado no centro do País, tendo em vista que a oferta será menor. Durante o último Encontro Nacional da Cebola, foi solicitado e ficou estabelecido que a exportação do bulbo argentino, que faz concorrência direta com a cebola gaúcha, será retardada oportunizando melhor condição para a comercialização do produto desta região, o que se acontecer será pelo menos um alívio aos cebolicultores gaúchos. Dentro dessa expectativa, agricultores e pescadores artesanais estão chegando a mais um final de ano, na esperança de que, pelo menos, não se registre a frustração na captura do camarão, oferecendo compensação ao menor índice de produtividade agrícola.

 

 

 

pescado

O Mossoroense Capa

24/10 05:56

Bancada federal recebe sugestões da governadora

 

     A governadora Wilma de Faria apresentou ontem (23) à bancada federal do Rio Grande do Norte, num encontro em Brasília, 16 propostas de emendas ao Orçamento Geral da União (OGU) para 2008 que, juntas, totalizam investimentos de mais de R$ 850 milhões. "Não há nenhum projeto de governo. O que estamos propondo são projetos de Estado, que ajudarão a desenvolver a infra-estrutura do Rio Grande do Norte, fortalecendo a nossa economia", salientou a governadora.

      Até o fechamento desta edição, as emendas que a bancada potiguar encaminhará ao Orçamento de 2008 ainda não estavam definidas. Mas a reunião corria tranqüila e caminhava para um consenso quanto aos projetos prioritários que seriam incluídos no Orçamento da União. Participaram do encontro os três senadores - Garibaldi Alves Filho, Rosalba Ciarlini e José Agripino - e dos deputados federais, apenas Betinho Rosado não compareceu à reunião, mas justificou sua ausência. O vice-governador Iberê Ferreira de Souza acompanhou a governadora Wilma na reunião.

      Das 16 emendas sugeridas por ela, seis são voltadas à ampliação da malha viária potiguar. Na lista de novos investimentos estão: a construção da Estrada do Cajueiro, ligando Mossoró ao Estado do Ceará, a pavimentação da BR-110, ligando Mossoró a Campo Grande, a conclusão da BR-226, ligando o Médio Oeste ao Ceará, e uma nova estrada ligando o município de Goianinha à praia de Pipa.

      Também integra o pacote de obras propostas para inclusão no OGU a implantação da Via Metropolitana, do metrô de superfície e do terminal pesqueiro, em Natal. No interior do Estado, a prioridade é para a Ilha de Santa Luzia, em Mossoró, a integração das bacias do Seridó e a pavimentação de estradas em diversas regiões do Estado.

 

peixes

O Estado de São Paulo Restrito

24/10 05:53

Filé representa apenas 30% do peso

 

     Segundo a pesquisadora Rose Meire Vidotti, os tipos e as quantidades de resíduos dependem do método de processamento. O rendimento da carcaça varia não só conforme o tipo de processamento, mas com a espécie e o tamanho do peixe. Ela diz que, hoje, a espécie de peixe de água doce mais industrializada no Brasil é a tilápia, processada para a venda de filés frescos ou congelados.

     O rendimento em filé da tilápia é de 30%. Os 70% restantes do peso inteiro são constituídos por resíduos: cabeça, carcaça e vísceras (54%); pele (10%); escamas (1%), e aparas (5%).

     Rose Meire destaca que das escamas e da pele pode-se extrair o colágeno, proteína largamente utilizada pelas indústrias farmacêutica e alimentícia, além da possibilidade de curtir a pele e transformá-la em couro exótico, para ser usado na confecção de móveis, peças de vestuário e artesanato.

     Ela explica que os porcentuais de farinha e óleo obtidos após o processamento do resíduo dependem, basicamente, do tamanho do peixe e do sistema de produção adotado. Isso significa que o processamento de resíduos obtidos de peixes com peso de abate de até 800 gramas produz, em média, 85% de farinha e 15% de óleo. Peixes abatidos com peso acima de 800 gramas têm porcentual de 70% de farinha e 30% de óleo.

 

Secretaria Especial de Aquicultura

Portal ORM

24/10 03:31

Pará incentiva uso do manzuá pelos pescadores

 

     'O Estado tem total interesse em apoiar a sustentabilidade', disse a secretária de Estado de Pesca e Aqüicultura, Socorro Pena, sobre a participação do Pará junto ao grupo de trabalho reunido pelo governo federal para recolher as redes caçoeiras, proibidas desde 16 de outubro, na pesca da lagosta.

      Nesta terça-feira (23), cinco agentes da SEPAq (Secretaria de Estado de Pesca e Aqüicultura) se juntam ao Exército, Ibama e SEAP. Eles estarão fazendo a avaliação, medição e recolhimento das redes caçoeiras entregues pelos pescadores de Bragança e Augusto Corrêa até a próxima quinta-feira (25). De acordo com Paulo Sérgio, superitendente da SEAP (Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República), mais de mil redes já foram entregues desde ontem (22).

      A expectativa é que seis mil redes sejam recolhidas pelo governo até o final do dia. Desde dezembro do ano passado estão sendo tomadas providências para o reordenamento da pesca da lagosta, com o objetivo de recuperar estoques e garantir a continuidade da pescaria. 'A ação é inédita. É uma forma que o governo encontrou para combater o uso predatório da rede caçoeira. A previsão é o recolhimento de mais de 200 quilômetros de malhadeiras', disse Socorro Pena, secretária de Pesca e Aqüicultura.

      Socorro esteve no dia 22, em Bragança para acompanhar o início da operação da lagosta. Foi possível, também, traçar diálogo para firmar um termo de cooperação técnica entre SEAP e SEPAq. Estima-se que em torno de 2.000 trabalhadores paraenses estejam envolvidos indiretamente na confecção e comercialização dos manzuás.

      Além da fiscalização, o governo tenta dar condições de adotar medidas, entre elas a adoção do manzuá ou covo, para produção sustentável de lagosta no Pará.

 

pesca

Eco 21

23/10 19:32

América Latina pratica política ambiental de costas para o mar

 

     A América Latina e o Caribe têm tanta superfície terrestre quanto marinha, porém, enquanto mais de 10% do território está protegido, a proporção de mares nessa condição não chega a 1%. "Se a América Latina pretende ser líder mundial em áreas protegidas, resta uma pendência: o mar", disse a tunisiana Imène Meliane, do Programa Marinho Global da União Mundial para a Natureza (UICN). "A região tem os mares mais produtivos do mundo, mas vive de costas para eles. Alguém fala América Latina e pensa em montanhas e selvas, mais do que no mar, nas baleias ou nos tubarões", disse esta especialista residente na Costa Rica.

      A entrevista aconteceu durante o intervalo de um seminário sobre áreas marinhas protegidas do II Congresso Latino-Americano de Parques Nacionais e Outras Áreas Protegidas, realizado entre 30 de Setembro e 6 de Outubro (2007), em Bariloche, 1,6 mil quilômetros a sudoeste de Buenos Aires.

      Segundo um compromisso assumido pela comunidade internacional na Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, realizada em 2002 na cidade sul-africana de Johannesburgo, até 2012 as áreas marinhas protegidas devem se interligar em redes, para tornar mais efetiva a conservação dos recursos naturais.

      Além disso, o Congresso Mundial de Parques, realizado em 2003, na cidade de Durban, na África do Sul, recomendou colocar sob regime de proteção pelo menos 10% dos oceanos, também até 2012. "Na América Latina não chegamos a 1% de áreas marinhas protegidas, e se tirarmos a área de conservação em torno do Arquipélago de Galápagos (Equador), a maior da região, não nos resta quase nada", alertou Meliane. O dado contrasta com a extensão da superfície terrestre protegida, que duplicou na última década e supera 10% do total. "Há cerca de 300 áreas marinhas protegidas, a maioria no Caribe, contra quatro mil terrestres", ressaltou.

      "O Brasil possui um bom número, mas a Argentina está criando a primeira", na austral província de Chubut. Da experiência latino-americana Meliane citou o Chile, onde há cerca de 20 áreas de manejo compartilhado por diferentes atores. "Os pescadores costumam ter uma mentalidade de curto prazo, por isso é interessante uma experiência pioneira do Estado chileno, que os envolveu, concedendo-lhes o manejo conjunto de áreas onde a pesca está regulamentada", destacou. Georgina Bustamante, cientista cubana da Rede e Fórum de Áreas Marinhas Protegidas do Grande Caribe, explicou que muitas espécies requerem espaços amplos para sua reprodução. "É preciso coordenar medidas de manejo entre os países".

      Em Bariloche foi apresentado o Corredor Marinho de Conservação do Pacifico, uma iniciativa de Equador, Colômbia, Costa Rica e Panamá, que incluiu Galápagos, a Ilha de Coco, na Costa Rica, e outros arquipélagos. A idéia é estabelecer um sistema de gestão conjunta para a conservação e uso sustentável das áreas marinhas protegidas desses países. Mesmo nestes casos, que estão "na vanguarda" na formação de redes de conservação, os obstáculos são múltiplos, segundo Bustamante. Por exemplo, a falta de vontade dos governos, a pressão do turismo e da pesca e a escassa difusão da importÂncia de proteger os recursos além dos limites nacionais.

      O gerente de Áreas Silvestres Protegidas do Ministério do Meio Ambiente da Costa Rica, Marco Araya, explicou que em seu país a falta de recursos coloca em questão a conservação da Ilha de Coco. "Muitos se perguntam por que há mais áreas terrestres do que marinhas. Para nós, proteger a Ilha de Coco custa dez vezes mais do que uma área protegida em terra", afirmou. A Costa Rica é a única nação na região que não tem uma força equivalente à marinha de guerra, que preste apoio logístico para preservar o mar da ilha, situada 500 km a Oeste do continente, no Pacífico.

      "Às vezes, deixamos lanchas paradas por falta de peças de reposição. Temos de recorrer a ONGs para consertá-las ou a barcos privados para que nossos guarda-parques possam ir à Ilha", disse Araya. A Ilha de Coco, que recebe anualmente entre 3,5 mil e quatro mil turistas, constitui um lugar único por sua diversidade natural, quantidade de espécies autóctones e isolamento. Apesar destas dificuldades comuns, o biólogo argentino Cláudio Campagna, da Wildlife Conservation Society, propôs preservar o AtlÂntico Sudeste mais além da Zona Econômica Exclusiva. "Queremos criar uma área oceÂnica protegida em alto mar, na bacia abissal onde existe uma grande diversidade de recursos", disse, ao anunciar que cientistas de várias instituições de conservação trabalham com esse propósito.

 

 

pescado

DN Online Últimas

23/10 18:52

Ipem verifica irregularidades em pescado de grandes supermercados de Natal

 

     Amostras de filé de peixes, Camarões e Sardinha coletadas em quatro supermercados da cidade serão analisadas nesta quarta pelo Ipem/RN (Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte). O exame metrológico detectará se as amostras atendem as especificações esclarecidas aos consumidores. O Hiper Bompreço, Atacadão, Extra e Nordestão foram escolhidos para a realização do teste. O exame consiste em descongelar os pacotes e retirar a água para saber se o valor indicado na embalagem bate com a pesagem do produto. Os pescados foram coletadoas no último sábado e as empresas notificadas na segunda. As marcas examinadas são variadas. Caso seja comprovada as irregularidades nesta quarta o Ipem vai designar uma equipe para apreender, em todos os supermercados onde foram coletados a marca reprovada, todos os produtos. Depois disso, a empresa responsável pelo produto terá 10 dias para apresentar defesa e ficará suscetível a multa que poderá variar de R$ 100 a R$ 50 mil Reais de acordo com o porte da empresa. "Temos que reprimir este tipo de ação, pois o único lesado é a população, que paga para consumir um produto que não tem a pesagem estipulada na embalagem", disse o Diretor do órgão em Natal Richardson Macedo.

 

 

Secretaria Especial de Aquicultura

Ministério do Desenvolvimento Agrário Notícias

23/10 16:50

Feira do Peixe em SC recebe mais de 20 mil visitantes

 

     O município de Abelardo Luz, na região Oeste de Santa Catarina, sediou de 18 a 21 de outubro, a II Feira do Peixe e a V Festa da Carpa. O evento, realizado pelas cooperativas dos assentados da região e que contou com apoio da superintendência regional do Incra, teve como objetivos principais difundir a produção de pescados nos assentamentos e incentivar o consumo de peixe de água doce pela população. Durante os quatro dias circularam pela festa mais de 20 mil pessoas e foram servidos cinco mil quilos de peixe em diferentes formas de preparo. A produção de peixes é uma das alternativas de renda para os assentados, iniciativa que se iniciou há alguns anos e que hoje começa a dar frutos mais concretos. Atualmente são em torno de 520 famílias de assentados de Abelardo Luz que estão produzindo pescados de quatro variedades: carpa, jundiá, tilápia e cat fish. A capacidade de produção dessas famílias é de 1,9 mil toneladas a cada sete meses e com o apoio da Assessoria Técnica Social e Ambiental (ATES) do Incra os produtores estão se capacitando e melhorando a qualidade. "O Incra sempre busca incentivar a criação de novas alternativas de produção, sustentáveis e que contribuam com o aumento de renda das famílias. Em Abelardo Luz, a piscicultura vem se mostrando como uma alternativa viável e que já vem trazendo benefícios para os assentados", salienta o superintendente do Incra em Santa Catarina, João Paulo Strapazzon. Industrialização Está em fase de conclusão o Frigorífico de Peixe de Abelardo Luz, que vai beneficiar a produção de pescados dos assentamentos da região e deve ser inaugurado no mês de novembro. Administrada pela Cooperativa de Produção, Industrialização e Comercialização Edson Adão Lins (Coopeal), a fábrica teve investimentos de aproximadamente R$ 2 milhões, sendo a maior parte dos recursos repassados pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, R$ 1,7 milhão. Num primeiro momento o frigorífico deve processar em torno de 1,5 mil quilos de peixe por dia. Serão comercializados com a marca Terra Viva, que estampa os produtos da reforma agrária de Santa Catarina, quatro produtos: filés congelados, nuggets, lingüiça e fish burguer.