Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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Declínio de fitoplÂnctons ameaça cadeia alimentar marinha, diz estudo

Declínio de fitoplÂnctons ameaça cadeia alimentar marinha, diz estudo

 

 

 

PARIS - O declínio secular de algas minúsculas, denominadas fitoplÂncton, pode comprometer a cadeia alimentar nos oceanos, inclusive o consumo humano de pescado, revelou um estudo publicado esta quarta-feira na revista científica Nature. Os organismos microscópicos, que são a base da vida animal marinha, de camarões a baleias, estão desaparecendo em todo o mundo à taxa de 1% ao ano, afirmaram cientistas. Desde 1950, a massa de fitoplÂncton despencou em cerca de 40%, provavelmente por causa do impacto acelerado do aquecimento global, ressaltaram. "O fitoplÂncton é o combustível que move os ecossistemas marinhos", disse o principal autor do estudo, Daniel Boyce, professor da Universidade Dalhousie, na província canadense da Nova Escócia.

 

"Um declínio afeta toda a cadeia alimentar, inclusive os humanos", afirmou. O ritmo deste declínio, maior nas regiões polares e tropicais coincidiu com o ritmo com que se aquecem as temperaturas da superfície dos oceanos, como resultado das mudanças climáticas, acrescentou o estudo. Como todas as plantas, o fitoplÂncton precisa de luz do sol e nutrientes para crescer. Mas oceanos mais quentes ficam mais estratificados, criando uma "zona morta" na superfície, aonde menos nutrientes chegam das camadas mais profundas. Segundo os cientistas, as descobertas são preocupantes. "O fitoplÂncton é uma parte crítica do nosso sistema de suporte planetário - ele produz metade do oxigênio que respiramos, reduz o dióxido de carbono na superfície e, por fim, sustenta toda a indústria pesqueira", explicou Boris Worm, co-autor do estudo.

 

Boyce e seus colegas combinaram dados históricos e de alta tecnologia para medir a redução progressiva das minúsculas algas. Satélites forneceram as medições mais precisas, no entanto, imagens utilizáveis do espaço feitas da biosfera oceÂnica terrestre só se tornaram disponíveis a partir do fim dos anos 1990, um período muito recente para demonstrar tendências de longo prazo. Para permitir a viagem no tempo, Boyce e seus colegas compilaram registros desde o fim do século XIX, usando um disco branco de 20 centrímetros colocado dentro do mar a uma profundidade tal que o observador o perdesse de vista. Ocorre que o grau no qual a luz penetra na camada superior do oceano é uma boa medida da concentração de clorofila encontrada no fitoplÂncton.

 

O estudo "não faz um bom prognóstico de ecossistemas pelágicos ou ecossistemas de mar aberto em um mundo que, provavelmente, ficará mais quente", ressaltaram, em um comentário David Siegel, cientista da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, e Bryan Franz, biólogo oceÂnico do Centro de Voos Espaciais Goddard da Nasa. Em um estudo separado, também publicado na Nature, uma equipe de cientistas chefiada por Derek Tittensor, também de Dalhousie, descobriu um vínculo estreito entre as temperaturas marinhas e a concentração de biodiversidade dos oceanos. Em mais de onze mil espécies, de zooplÂncton a baleias, o único fator ambiental vinculado a todas as espécies é a temperatura. "Este vínculo sugere que o aquecimento dos mares, como o provocado pela mudança climática, pode rearranjar a distribuição de vida marinha", disse Tittensor em um comunicado.

Fonte:JB Online

 

 

 

Festival do Camarão leva mais de 40 mil turistas ao Afuá

 

 

 

Os números preliminares contabilizados junto a órgãos como a Marinha do Brasil e Polícia Militar do Pará (PMPA) mostraram que a cidade de Afuá, localizada na Ilha de Marajó, distante 80 km em linha reta de Macapá recebeu no último final de semana a visita de mais de 40 mil pessoas. Desse total, cerca de 89% eram de amapaenses. O motivo para tanta movimentação no município que tem uma população urbana de cerca de 8 mil moradores foi um só. O Festival do Camarão que na sua vigésima oitava edição quebrou todos os recordes de público, investimentos, atrações e circulação de capital na cidade.Segundo dados da administração municipal, cada camaroeiro (pescador que trabalha com a venda de camarão) conseguiu vender em média cerca de 300 quilos/dia do crustáceo. O valor do camarão (quilo) oscilou entre R$ 3,50 e R$ 4,00, dependendo do tamanho. Os investimentos em capacitação dos pescadores da região fez com que eles construíssem viveiros onde o camarão é armazenado para engorda. Por isso encontrar o camarão, hoje, não é mais problema em Afuá.

 

A Prefeitura ainda não liberou os números da movimentação financeira promovida apenas pelos vendedores autorizados. Mas, antecipadamente, os próprios vendedores já comemoravam sucesso de vendas na manhã de segunda-feira, 26, quando o evento encerrou. O setor marítimo também foi muito produtivo. Somente na noite de sexta-feira, 23, mais de 40 embarcações de médio e grande porte que saíram de portos como Macapá, Santana e outros municípios paraenses mas próximos a cidade de Afuá como Breves e Anajás aportaram em Afuá. O preço da passagem se manteve em R$ 25,00. O setor hoteleiro não foi suficiente para atender a demanda, mas isso não é problema. O Festival já deu aos afuaenses a oportunidade de ganhar dinheiro extra nesse período. Praticamente todas as casas da cidade dispõe de pelo menos um quarto sobressalente que é alugado para a temporada. Assim, os turistas não correm o risco de ficar nas ruas, ou melhor, pontes. O prefeito de Afuá, Mazinho Salomão deverá ter até o final da próxima semana números exatos da arrecadação do município e os valores de quanto dinheiro circulou em Afuá nos dias do festival. A coordenação do evento já iniciou as conversações para realização do evento do próximo ano.

Fonte:Diario do Amapá

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Laguna a Paranaguá

 

 

Alertas: HOJE, RAJADAS DE VENTO EM TORNO DE 60KM/H AO SUL DE FLORIANÓPOLIS. AMANHÃ, SEM ALERTA. O sistema de alta pressão (massa de ar frio) desloca para o oceano, mas o tempo segue firme com sol entre nuvens na área de pesca entre esta quarta e a sexta-feira.

 

Previsão para hoje (28/07/2010) - tarde e noite: Quarta-feira, ventos de NE a N, força 3 e rajadas de 40 a 60 km/h, mais intesas ao sul de Florianópolis. Ondas de E a NE de 0.5 a 1.0 m e picos de 1.5 m. Tempo firme com sol entre nuvens e temperatura em elevação.

 

Previsão para amanhã Quinta-feira, ventos de NE a N, força 3 e rajadas de 40 a 50 km/h. Ondas de E a NE de 0.5 a 1.0 m e picos de 1.5 m. Tempo firme com nevoeiros ao amanhecer e sol entre nuvens na área de pesca. Temperatura em elevação.

 

Sexta-feira, ventos de NE a N, força 3 e rajadas de 40 a 60 km/h. Ondas de NE de 0.5 a 1.0 m e picos de 1.5 m. Tempo firme com nevoeiros ao amanhecer e sol entre nuvens na área de pesca. Temperatura elevada.

 

Tendência: Entre o sábado e a manhã de domingo, o tempo segue instável com condição de chuva e temporal na área de pesca. Temperatura em acentuado declínio com a chegada de um novo sistema de alta pressão (massa de ar frio) intenso. Ventos de NE/NW a SW/S, com rajadas de 60 a 80km/h. Forte agitação marítima, com picos de onda de 3m no domingo, especialmente ao sul de Florianópolis.

 

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Chuí a Laguna

 

 

 

Alertas: HOJE, RAJADAS DE VENTO EM TORNO DE 60KM/H. AMANHÃ, SEM ALERTA. Uma frente fria, entre a Argentina e o Uruguai, influencia a área de pesca, com nebulosidade e condições de chuva isolada e trovoadas entre esta quarta e manhã de quinta-feira.

 

Previsão para hoje (28/07/2010) - tarde e noite: Quarta-feira, ventos de NE a NW, força 3 e rajadas de 40 a 60 km/h. Ondas de E a NE de 1.0 a 1.5 m e picos de 2.0 m. Tempo instável com condições de chuva isolada com trovoadas, especialmente ao sul de Mostardas.

 

Previsão para amanhã Quinta-feira, ventos de NW a SE/NE, força 3 e rajadas de 40 a 50 km/h. Ondas de NE de 0.5 a 1.0 m e picos de 1.5 a 2.0 m. Na madrugada e manhã, mais nuvens e condição de chuva. No decorrer do dia, o tempo melhora com presença de sol.

 

Sexta-feira, ventos de NE a NW, força 3 e rajadas de 50 a 60 km/h. Ondas de NE de 0.5 a 1.0 m e picos de 1.5 a 2.0 m. Uma nova frente fria provoca aumento de nebulosidade com condição de chuva no decorrer do dia ao sul de Mostardas. Risco de temporal isolado.

 

Tendência: Entre o sábado e a manhã de domingo, o tempo segue instável com condição de chuva e temporal na área de pesca. Temperatura em acentuado declínio com a chegada de um novo sistema de alta pressão (massa de ar frio) intenso. Ventos de NW a SW/S, com rajadas de 60 a 80km/h. Forte agitação marítima, com picos de onda de 3 a 4m no domingo.

Fonte: Epagri/Cram