Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

Palavra do Presidente

Palavra do Presidente - edição nº 59 da Revista SINDIPI

Prezados associados e leitores, a capa da nossa revista, nesta edição, demonstra a voracidade de ONGs inseridas nos ministérios e na sociedade do País.
Com aval de grandes empresas, vários funcionários de instituições públicas montaram e fazem parte de grandes ONGs internacionais e praticam o grande “lobby” no sensacionalismo ambiental.
Lamentavelmente, constatamos a insistência da ilegalidade da não criação dos Comitês Permanentes de Gestão, devido ao lobby de ONGs em participar dos fóruns, muitos servidores retardam tal procedimento, verificado nas Atas da CTGP. Infelizmente, o coordenador ou secretaria responsável não impõe o que está na Lei, este é o fato.
Igualmente, a bancada das ONGs ambientalistas, liderada por seus deputados, tenta, por toda força, diga-se, de forma ilegal, atropelar a Lei da Pesca e o Ministério da Pesca e Aquicultura. Fato este que está tramitando o PL6969, de autoria do Deputado Sarney Filho, subsidiado pelo SOS Mata Atlântica. Ocorre que essas pessoas fomentam uma demonização da pesca no Brasil.
A grande verdade é que tem que haver políticas públicas responsáveis, no caso da pesca profissional. Há anos, a sociedade responsável cobra de seus governantes aquilo que está na Lei, ou seja, a Gestão dos recursos pesqueiros; o que pode ser comprovado por ofícios e por este meio de comunicação.
Este setor produtivo de captura de proteína animal selvagem é o que menos agride ou impacta o Meio Ambiente. Além disso, é responsável por milhões de empregos gerados pela pesca profissional, seja ela artesanal ou industrial, construção naval, prestadores de serviços, comércio de pescados, dentre todos que formam esta cadeia.
Poucos sabem, pois a divulgação é muito pequena, e não existe pesquisa pesqueira no país, mas vários recursos pesqueiros no Brasil, diferentemente do mundo, encontram-se em grande recuperação, fato evidenciado pela produção atual de várias modalidades, e onde, em alguns pontos, a academia acompanha o setor pesqueiro.
Muitos não sabem que existem defesos de recrutamento e reprodução de vários recursos pesqueiros, muitos não sabem que existem áreas de proibições de pesca, que grande parte da frota é monitorada pelo PREPS (programa rastreamento por satélite), que existes tamanhos mínimos de peixes para captura, tamanhos mínimos para malhas de rede, entre outras regulamentações específicas para o setor. Se há ajustes a serem feitos na Gestão Pesqueira do País, a culpa não é do Setor.

Enfim, estamos de olho!!


Que Deus nos abençoe, pois continuamos nossa Luta Por Amor à Pesca.