Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

Palavra do Presidente

Palavra do Presidente - edição nº 62 da Revista SINDIPI

Prezados associados,


Desde já parabenizamos a “garra” de nosso ministro Eduardo Lopes em defesa de todo Setor Produtivo Nacional.
Outro exemplo em defesa do produtor e produção nacional foi a criação do Grupo da Cadeia Produtiva da Sardinha. Esta discussão foi efetuada entre a indústria, produtores (armadores e pescadores) e governo. Foi uma iniciativa de sucesso conduzida pelo secretário Luis Alberto Sabanay, que deve ser estendida para toda a cadeia de importação de pescados, visando priorizar a absorção da totalidade da produção nacional.
Este fato garantirá o aprimoramento da qualidade dos produtos ofertados, uma vez que os produtos importados, em especial, os de origem asiática, têm sido adulterados quimicamente para lesar o consumidor. Fato este comprovado por nossa entidade, através de análises laboratoriais feitas em amostras colhidas aleatoriamente nos supermercados do Brasil. Lembrando ainda que o Sindipi tem alertado as autoridades sobre o fato, cite-se Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), Departamento de Consumidor no Ministério da Justiça, Ministério Público Estadual, Ministério da Pesca e Aquicultura, entre outros, e nada está  sendo feito.
Há dois anos a Justiça Federal, provocado pelo MPF da cidade de Rio Grande- RS, expediu uma sentença no qual o Estado brasileiro e seus órgãos de gestão pesqueira (MPA e MMA), deveriam apresentar estudos e um plano de manejo sobre a pesca da tainha no SE/S. Após a criação do Grupo Técnico de Trabalho para se cumprir as tais exigências, e mesmo tendo este grupo se reunido diversas vezes em dois anos, não se obteve nenhuma conclusão, isto, devido ao fato dos ministérios envolvidos não terem desenvolvido pesquisas suficientes para implementar o plano de manejo. Sofre o setor industrial (pescadores, armadores e indústrias) a ameaça jurídica de perder o direito de pescar um de seus recursos mais importantes, mais uma vez pela fragilidade do coordenador do processo da gestão compartilhada em cumprir com a maior obrigação de sua existência, que é fazer a gestão pesqueira no país. O que nos leva a crer que o ambientalismo ideológico continua conduzindo o processo da extinção da pesca no Brasil pela sua indevida regulamentação, baseada no “achismo e na precaução”.
Enfim, continuamos a luta por Amor à Pesca.