Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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A demanda mundial de pescado deve aumentar em 100 milhões/ton até 2030, o Brasil pode responder por

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ITAJAÍ, A 26 DE NOVEMBRO DE 2007
 
A demanda mundial de pescado deve aumentar em 100 milhões/ton até 2030, o Brasil pode responder por 20%; Gregolin disse que o Brasil precisa dos subsídios devido à concorrência desleal com Espanha e Japão; Fazenda marinha na produção de moluscos coquilles Saint-Jacques.
 Secretaria Especial de Aquicultura
Net Marinha Clipping 
26/11 13:51
Crescente demanda mundial por pescado favorece Brasil - 26/11/07
     A demanda mundial de pescado deve aumentar em 100 milhões de toneladas até 2030, com o consumo saindo de 16 para 22,5 quilos por pessoa ao ano. O Brasil tem potencial para responder por 20% dessa demanda adicional. A estimativa é da Agência das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em relatório que será divulgado no começo de dezembro, segundo o ministro da Aqüicultura e da Pesca do Brasil, Altemir Gregolin.
      O ministro revelou que o governo prepara medidas para estimular rapidamente o cultivo em cativeiro, para responder por 80% da do aumento da produção, das atuais 1milhão para 20 milhões de toneladas por ano. A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) "formata" com o BNDES uma linha de financiamento para a aqüicultura, que deve ser de no mínimo R$ 500 milhões por ano, para produção em cativeiro.
      link: clique aqui Fonte: Valor Econômico - SP
 
pesca
NetMarinha Clipping 
26/11 13:51
Menos subsídio à exploração excessiva - 26/11/07
     O ministro da Aqüicultura e da Pesca do Brasil, Altemir Gregolin, defendeu na Organização Mundial do Comércio (OMC), na semana passada, que num futuro acordo da Rodada Doha o país possa subsidiar o setor, condicionado ao respeito do meio ambiente.
      Ele quer uma proibição ampla de subsídios para países que exploram excessivamente os oceanos, ao mesmo tempo em que pediu para nações em desenvolvimento subsidiarem com base na sustentabilidade de ambiental. "Precisamos dos subsídios até por causa da concorrência desleal no acesso aos recursos do mar, com países com uma capacidade gigantesca de captura", disse, em referência a Espanha, Japão e outros.
      link: clique aqui Fonte: Valor Econômico - SP
 
Secretaria Especial de Aqüicultura
MS Notícias Últimas 
26/11 12:34
Festival incentiva consumo de peixe em bares e restaurantes 
     Nesta segunda-feira, 26 de novembro, empresários sul-mato-grossenses do setor de bares, restaurantes, hotéis e buffets participam do festival gastronômico "Sabores do Peixe", realizado em Campo Grande, a partir das 19h30, pelo Sebrae/MS, em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul – Abrasel/MS, Linares Pescados a Adega Colonial. Cerca de 100 pessoas participam do festival, que apresentará 12 receitas à base de peixe, com o objetivo de aumentar o consumo da carne de peixe, através da elaboração de pratos com custos menores, e impulsionar a atividade da piscicultura no Estado. "É uma oportunidade para os empresários conhecerem as novidades do peixe e inseri-las em seus cardápios. Esperamos que na ocasião o empresário tire suas dúvidas e incremente as opções oferecidas em seu estabelecimento". As receitas foram preparadas por uma cheff de cozinha e inclui pratos principais, de entrada e petiscos. Entre as sugestões estão: escondidinho de peixe, mini-steak de pintado mapará, croquete de Tilápia, costelinhas de peixe empanadas, peixe ao molho mediterrÂneo, peixe gratinado com tomate e mussarela ao molho de pimenta rosa, envelope de peixe com abobrinha e ervas. O "Sabores do Peixe" é uma das estratégias do projeto de desenvolvimento do setor de Bares e Restaurantes e do projeto de Piscicultura, do Sebrae/MS. Potencial da atividade – o Brasil tem grande potencial para a produção do pescado. São cinco milhões de hectares de lÂmina de água em reservatórios, 8,5 mil quilômetros de costa, 500 mil pescadores artesanais. Apesar disso, o consumo de peixe pelos brasileiros ainda está abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde. São apenas 6,8 quilos por habitante ao ano, quando o ideal, segundo a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca - SEAP, seria 12 quilos. A média mundial gira em torno de 16 quilos/hab/ano. Uma realidade que contrasta com o grande potencial do País Serviço – O festival "Sabores do Peixe" acontece no dia 26 de novembro, a partir das 19h30, no Restaurante Yotedy, em Campo Grande. Os empresários interessados em participar do evento devem entrar em contato pelos telefones: 0800-7035511 e 3389-5511. 
 
      
 
pesca
Eco 21 
25/11 22:48
Coquilles Saint-Jacques, sentinelas do mar
     A Eletronuclear, em parceria com o Instituto de Eco-Desenvolvimento da Baia da Ilha Grande (IED-BIG), que participa do POMAR (Projeto de Repovoamento Marinho da Baía da Ilha Grande), instalou na Ilha Comprida, em frente à Central Nuclear de Angra, a sua primeira fazenda marinha de produção de coquilles Saint-Jacques. A parceria entre as duas instituições começou com atividades do laboratório de Larvicultura, montado pelo IED-BIG na Vila da Petrobras, em Jacuacanga. Através da reprodução e distribuição dos moluscos coquilles de Saint-Jacques, criou-se uma alternativa para as comunidades de pescadores da região. A fazenda marinha do convênio está se preparando para atender a região de Mambucaba.
      Os coquilles Saint Jacques são pequenos moluscos que vivem em conchas. Em meados dos anos 90, o coquilles ou vieira – molusco nativo da região da Baía da Ilha Grande (RJ) – estava quase extinto. Seu número foi reduzido devido principalmente à pesca de arrastão que carrega tudo que se encontra no caminho da rede. O quase desaparecimento desse molusco foi o principal incentivo para a criação do POMAR pelo IED-BIG.
      Os coquilles, como todo molusco, são um importante bioindicador, pois uma das condições essenciais para seu bom desenvolvimento é a qualidade da água do mar, que deve ser muito limpa; estes moluscos não resistem as águas poluídas já que se alimentam da matéria orgÂnica marinha. De acordo com o diretor-executivo do IED-BIG, José Luiz Zaganelli, a criação de uma fazenda marinha em frente à central nuclear permite que os pesquisadores monitorem o impacto da usina na região e desperta a consciência ecológica dos moradores. "Com o coquille Saint-Jacques é possível fazer uma análise química e identificar se o lugar está contaminado; se houver alguma poluição na região, ele a acusará, certamente. Por isso, ele é chamado de sentinela do mar", disse Zaganelli.
      As sementes (coquilles recém nascidos) são cultivadas em laboratório e passam por um longo processo até serem comercializadas. Quando completam um mês são levados à fazenda marinha onde viverão em torno de dez a doze meses, até atingirem o tamanho ideal para entrar no mercado. 
      Na fazenda marinha, são colocados em compartimentos chamados de "lanternas japonesas" e periodicamente devem ser re-alocados, pois, ao crescerem, começam a competir uns com os outros. O Projeto de Repovoamento Marinho da Baía da Ilha Grande está repovoando o oceano, colocando 1.000 sementes de 1 ou 2 centímetros no lugar de onde retira uma matriz. No estado natural, apenas 0,5% das larvas sobrevivem; em laboratório, esse índice de sobrevivência aumenta para 2% e a produção é feita de maneira muito mais rápida e ágil. Uma só matriz gera cerca de 10 milhões de larvas sendo que as que sobrevivem em laboratório atingem 2% e isto representa muitos milhares de sementes de coquilles. Aí reside a grande importÂncia do laboratório. . O laboratório do projeto produz, anualmente, 13 milhões de filhotes do molusco.
      Para os pescadores, a primeira "carga" de coquilles sempre é grátis. As outras têm um preço mínimo para o pescador dono da fazenda marinha. Eles recebem cursos de capacitação e manejo que são ministrados por técnicos especialistas do Instituto de Eco-Desenvolvimento da Baia da Ilha Grande. A reprodução dos coquilles é lenta e difícil. O pescador somente consegue repovoar sua fazenda com as sementes fornecidas pelo laboratório. Os coquilles são vendidos por R$ 36 a dúzia, direto com o maricultor. As fazendas marinhas são um negócio lucrativo e não-poluente, que agregam desenvolvimento econômico, social e científico De acordo com Othon Pinheiro, Presidente da Eletronuclear, esse projeto não é apenas de cunho ambiental, mas é também um projeto social que visa a melhoria da qualidade de vida e a geração de empregos na região. Eles ainda não têm selo de garantia de qualidade, mas o IED-BIG está providenciando para que, no futuro, possam ser exportados. Em Angra dos Reis, são produzidas anualmente de 15 a 20 mil dúzias de coquilles por ano e existem 25 fazendas marinhas. O projeto, que começou na Ilha Grande, atualmente já existe em sete estados brasileiros. Cerca de 500 famílias são beneficiadas pelo cultivo do molusco e 7 mil pessoas já foram capacitadas em cursos do projeto. 
 
26/11 17:03
Greenpeace persegue baleeiros japoneses contra a "caça científica"
     Procura-se um baleeiro japonês. Com este objetivo, cerca de 40 ativistas do Greenpeace cruzam o Pacífico em busca da frota japonesa que partiu do porto de Shimonoseki, no Japão, há cerca de uma semana em direção ao oceano Antártico. 
      Segundo a ONG, uma frota baleeira pretende caçar baleias-jubartes pela primeira vez desde 1963, quando se estabeleceu a moratória que proibiu sua caça. A espécie está na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). 
      A intenção dos ecologistas é "demonstrar ao mundo a farsa da caça científica", justificativa utilizada pelos japoneses para abater mais de mil baleias durante a temporada de caça deste ano. Além das 50 jubartes, os navios japoneses devem caçar 935 baleias mink e 50 baleias fin. 
      Entre os ativistas do Greenpeace, está a bióloga brasileira Leandra Gonçalves, 25, coordenadora da campanha de baleias do Greenpeace Brasil e chefe de pesquisa a bordo do navio Esperanza. 
      Por uma conexão de satélite, ela conta do navio em um blog os detalhes da perseguição aos baleeiros que começou no domingo. 
      Em um dos relatos do blog, ela explica por que os ativistas a bordo do Esperanza ainda não conseguiram encontrar a frota japonesa, composta por quatro navios liderados pelo Nissin Maru, de 8.044 toneladas. "Estávamos perseguindo o navio errado." 
      Também do navio, Gonçalves contou à Folha Online que desde sua partida os japoneses estariam tentando camuflar os verdadeiros fins da expedição. "Eles estão usando diversas estratégias para nos despistar. Eles saíram à noite, apagaram as luzes dos navios, tudo para que não conseguíssemos encontrá-los. Fomos ludibriados", desabafa. 
      Justificativa A bióloga afirma que a caça para fins científicos não passa de uma desculpa dos japoneses para continuar com a caça comercial, proibida no país desde 1987 pela moratória da caça comercial mundial. 
      "O fato de terem saído na noite escura é mais uma prova de que estão querendo se esconder na penumbra da noite, para não expor a caça comercial que estão realizando pobremente disfarçada de ciência", diz Gonçalves. 
      Ao contrário do que afirma a ONG, o governo japonês se baseia na Convenção Internacional para a Regulamentação da Pesca da Baleia, que prevê que cada governo pode conceder uma permissão especial autorizando a matar, capturar e tratar baleias com propósito de pesquisas científicas. 
      Em nota do consulado no Brasil, o governo japonês informa que a frota enviada ao mar Ártico, que pertence ao The Institute of Cetacean Research, irá coletar informações para melhor administrar as espécies baleeiras da segunda fase do programa "Japanese Whale Research Program". 
      Protestos Em respostas aos diversos pedidos para que interrompa a pesquisa com baleias, o chefe de gabinete japonês Nobutaka Machimura afirmou nesta segunda-feira (26) que o Japão continuará com a caça às baleias porque "uma pesquisa científica não pode ser interrompida de repente". 
      A Austrália é uma das maiores críticas à prática. Em outubro, os autralianos chegaram a lançar uma campanha no Youtube contra a caça de baleias. Veja o vídeo aqui . 
      Pedido A idéia dos ecologistas do Greenpeace ao encontrar os navios japoneses é fazer um pedido para que eles interrompam as atividades de caça no oceano Antártico, em local considerado como santuário de baleias pela CIB (Comissão Baleeira Internacional). 
      "A princípio iremos fazer um pedido e outras ações vão depender do desenrolar", diz Gonçalves. "Queremos expor ao mundo o que eles estão fazendo". 
      A ONG lançou uma campanha em seu site em que o internauta pode assinar uma mensagem que será enviada aos chefes de estado de quatro países --Brasil, Alemanha, Estados Unidos e Chile. 
      A mensagem é um pedido para que estes líderes entrem em contato com o primeiro-ministro japonês, Yasuo Fukuda, a fim de convencê-lo a suspender a caça. 
      Santuário de baleias Esta é a primeira vez que a América Latina tem presença significativa na ação do Greenpeace contra a caça de baleias. Além da brasileira, um argentino, um chileno e um panamenho estão a bordo do Esperanza. 
      A presença latina tem como propósito incentivar a criação de um santuário de baleias no AtlÂntico Sul. A proposta será levada ao encontro anual da CIB, que acontece em junho de 2008 no Chile. 
      "Estaremos lá em presença massiva de ONGs latinas para tentar novamente propor o santuário e proteger as baleias que se reproduzem em nossa costa", diz Gonçalves. 
      Para ser aprovada, a proposta do santuário de baleias no AtlÂntico Sul precisa ter 75% de votos favoráveis entre os países que participam da CIB. 
      Com informações de agências internacionais