Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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País arrendará navios estrangeiros para pesca - Objetivo é garantir cumprimento da cota de captura d

País arrendará navios estrangeiros para pesca

Objetivo é garantir cumprimento da cota de captura de atum; interessados serão subsidiados.

 

 

 

O Brasil voltará a arrendar embarcações estrangeiras para explorar as águas territoriais e garantir o abastecimento do mercado interno e o cumprimento da cota de pesca assumida pelo país em acordos internacionais. O Ministério da Pesca e Aquicultura lançará, nesta semana, um edital com as regras para o arrendamento, suspenso desde 2008. Para atrair interessados, o governo não cobrará nenhuma taxa de operação dos estrangeiros e garantirá isenção de ICMS e subsídios diretos ao óleo diesel usado por essas embarcações - o litro do óleo pode custar R$ 1,65, estima o governo. A frota nacional tem esse mesmo direito. "É uma política transitória, mas necessária para produzir pescados, cumprir nossa cota, absorver tecnologia, qualificar pessoal embarcado e gerar divisas", diz o secretário de Planejamento e Ordenamento do Ministério da Pesca, Karin Bacha.

 

O país tem hoje 4 mil barcos industriais em operação, mas dedicados apenas Ãs águas costeiras. Daí, a necessidade de atrair grandes barcos estrangeiros para capturar pescados em 3,5 milhões de km2 na zona econômica exclusiva e em águas internacionais próximas. O governo criou um programa para financiar novas embarcações, mas até agora só 15 barcos estão em construção. O objetivo é elevar a fatia em um negócio que beira os US$ 4 bilhões no mundo. A frota nacional industrial também é composta por 30 mil barcos de pesca artesanal - lagostas no Norte-Nordeste e camarões no Sudeste-Sul. Em 2008, o Brasil conseguiu elevar sua cota de captura de 2,8 mil para 4,72 mil toneladas de atum espadarte, o mais caro e cobiçado no exterior. Mas só tem conseguido cumprir metade desse compromisso. "Se não capturarmos, temos que ceder a cota. E temos atrativos fortes como áreas muito próximas da costa, custos baixos, e os pescados podem ser exportados ainda frescos, além de termos boa logística de portos e terminais pesqueiros", explica Karin Bacha.

 

O país já é o terceiro entre os 13 maiores produtores de atuns no Oceano AtlÂntico. O governo espera aumentar o histórico de captura em águas territoriais para garantir a cota anual na Comissão Internacional para Conservação do Atum do AtlÂntico (ICCAT), responsável pelo controle da pesca em alto mar no Oceano AtlÂntico e no Mar MediterrÂneo. "Isso nos dá mais poder para negociar e criar cotas", afirma Bacha. A cota de atum espadarte permaneceu em 2,8 mil toneladas ao longo de toda a década de 1990. Em 1999, o país capturou 4,72 mil toneladas e usou isso para elevar sua cota. Mas, em 2008, pescou apenas 3,4 mil toneladas.

No edital, o Ministério da Pesca deve prever arrendamento de 25 embarcações industriais de até 30 metros, com capacidade de captura para 150 toneladas. Os contratos valerão por dois anos, prorrogáveis por igual período.

 

Ao menos 15 barcos serão dedicados à captura de atuns do tipo espadarte. Os demais vão pescar outras espécies de atuns, como albacoras e bonitos-listrados."A pescaria é dirigida para todo o litoral brasileiro, mas ficará concentrada na faixa do Espírito Santo até o Nordeste", informa Karin Bacha. Em 2009, o Brasil exportou 232 mil toneladas de espadartes e 750 mil de outros atuns. Não haverá cota para a captura, já que os volumes não devem ser ultrapassados em razão do tipo de embarcação. Os barcos estrangeiros, que deverão firmar contratos com empresas ou cooperativas nacionais para operar sob bandeira brasileira, devem vir de países como Japão, Espanha e Estados Unidos, donos das maiores e mais eficientes frotas pesqueiras do mundo. O governo aposta nas contribuições dos estrangeiros para modernizar a pesca nacional.

 

Os barcos brasileiros, em operação no Sul, Sudeste e Norte, são feitos de madeira e têm apetrechos para a pesca costeira. Os arrendados vêm para a pesca oceÂnica, são feitos de aço, têm autonomia grande e tripulação treinada na modalidade de espinhel (um cabo cheio de anzóis). "Eles pescam em águas internacionais, mas têm que exportar de portos brasileiros", lembra o secretário. Para isso, o país oferece vários terminais pesqueiros: Cabedelo (PB), Natal (RN), Ilhéus e Salvador (BA), Itaipava (ES), Rio de Janeiro (RJ), Laguna e Itajaí (SC) e Rio Grande (RS).

Fonte:ABRASNET

 

 

 

 

PR: assentados investem em projeto de criação de peixes em tanques-redes

 

 

Em Quedas do Iguaçu, oeste do Paraná, 45 famílias de agricultores que moram no assentamento da reforma agrária Celso Furtado investirão em piscicultura como alternativa de diversificação e de geração de renda para as suas propriedades. O trabalho tem orientação de profissionais o projeto de assistência técnica, econômica, social e ambiental desenvolvido em parceria com a Emater, Incra e Fundação Terra. O projeto tem o apoio financeiro do Ministério da Pesca e Aquicultura e da Prefeitura do Município. Instituições como a Universidade Federal da Fronteira Sul (campus de Laranjeiras do Sul) e a empresa Tractebel, que administra a Usina hidrelétrica de Salto Osório, também colaboram com a iniciativa. Os agricultores, organizados na Associação dos Piscicultores Ecológicos de Quedas do Iguaçu, usarão as águas da represa hidrelétrica de Salto Osório para conduzir as criações no sistema de tanques-redes, usando a espécie tilápía.

A concessão de uso do recurso natural foi dada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura para um período de dois anos. ``A criação será considerada unidade demonstrativa, por isso teve a licença facilitada. Durante a sua condução, temos o compromisso de avaliar, além dos resultados econômicos, os possíveis impactos sobre o meio ambiente´´, disse o extensionista responsável pela organização dos produtores e definição e orientação do projeto, Valmir José de Souza.

 

 

 

PARCERIA

 

Um convênio firmado entre a Prefeitura e o Ministério da Aquicultura e Pesca garante a liberação de R$223 mil para apoiar a experiência dos agricultores. Deste total, R$200 mil é viabilizado através da apresentação de emenda parlamentar ao Orçamento da União e R$ 23 mil contrapartida do Poder Municipal. O dinheiro servirá para a aquisição das gaiolas e dos alevinos de tilápias. ``A licitação para a compra deverá ser feita logo após o período eleitoral. Os novos piscicultores precisam aproveitar o período mais quente do ano para obter melhor produtividade nas criações. A idéia é fazer o povoamento dos viveiros até dezembro´´, relata Valmir. Os recursos assegurados são suficientes para a compra de 150 tanques-redes e 250 mil alevinos. Segundo o técnico do projeto Ates/Incra/Emater/ Fundação Terra isto não significa que tudo será implantado ainda neste ano. ``Depende da capacidade financeira dos próprios agricultores que investirão na compra da ração para os peixes, embora o Incra tenha acertado a liberação de crédito do Pronaf com limite de até R$ 5 mil para cada família tocar o projeto´´, conta Valmir. A expectativa é ter a produção anual de 150 toneladas de pescado.

 

TREINAMENTO

 

Enquanto aguardam os equipamentos para implantar as criações, os assentados não perdem tempo e buscam a capacitação profissional no campo da piscicultura. No início de julho, agricultores participaram do curso de cultivo de tilápias em tanques-redes. O treinamento tratou da escolha do local para a instalação dos tanques-redes, qualidade da água, manejo da criação e colheita e comercialização do pescado. O assentamento Celso Furtado tem 1.083 famílias de agricultores e foi criado entre 2004/2005. As terras pertenciam a uma indústria de papel e celulose. Por isso, boa parte da área ainda é ocupada por florestas plantadas. A principal fonte de renda dos agricultores hoje é a extração de resina feita nos plantios de pinus e da bovinocultura de leite, conduzida em espaços abertos. ``A piscicultura desenvolvida em tanques-redes será uma importante alternativa de renda para essas famílias e representa um marco histórico para a agricultura da região´´, afirma Valmir.

 

AÇÃO

 

O assentamento tem 10 extensionistas. Em outros 215 projetos da reforma agrária existentes no estado atuam mais 129 profissionais. No total, são atendidas cerca de 11,8 mil famílias assentadas. Segundo o diretor-técnico da Emater, Ademir Antonio Rodrigues, os assentamentos, principalmente os criados mais recentemente, enfrentam dificuldades que vão desde a rusticidade das moradias até a escassez de serviços básicos de educação, transporte, saneamento e lazer. ``São serviços que o poder público supre aos poucos, mas a introdução de alternativas de renda, como essa adotada pelas famílias de Quedas do Iguaçu, contribui para que os produtores também possam investir na melhoria da qualidade de vida de suas famílias´´, diz.

 

 

Na avaliação do dirigente do Instituto, a ação dos técnicos do projeto colabora, para que diversas políticas públicas criadas para atender o agricultor familiar cheguem até os assentamentos. ``É o caso do crédito do Pronaf e dos programas de aquisição de alimentos. Os extensionistas, além de divulgar essas políticas públicas, organizam o produtor para que de forma coletiva possam acessar os benefícios ofertados. E o processo de organização, na seqüência, pode se tornar a solução para o enfrentamento de outros desafios, tanto no campo da produção agropecuária quanto na busca por mercados, na agregação de valor aos produtos colhidos e realização de investimento em infraestrutura social´´, afirma Ademir Rodrigues.

Fonte:Página Rural

 

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Laguna a Paranaguá

 

 

 

Alertas: HOJE E AMANHÃ, MAR AGITADO A GROSSO E VENTO FORTE. Frente fria de forte atividade deixam o céu encoberto com chuva, Vento forte com rajadas intensas na área da pesca entre segunda e a terça-feira.

 

Previsão para hoje (19/07/2010) - tarde e noite: Segunda-feira, vento de NE a SW, força 3 a 7 e rajadas de 70 a 100 km/h, ao longo e próxima da costa, especialmente ao Sul de Florianópolis. Ondas de E a NE de 1.0 a 2.0 m e picos de 2.5 a 3.5 m, mar muito agitado a grosso, perigo a qualquer tipo de atividade de pesca. Tempo instável com céu encoberto e chuva ao longo do dia na área de pesca. Temperatura baixa.

 

Previsão para amanhã Terça-feira, ventos de NW a SW, força 3 a 5 e rajadas de 60 a 80 km/h, mais fortes no início do dia e ao sul de Florianópolis. Ondas de NE de 1.0 a 2.0 m e picos de 2.5 a 3.5 m. Mar muito agitado a grosso, desaconselhável para qualquer tipo de atividade no mar. Tempo instável com céu encoberto no início do dia, melhorando no decorrer do período na área de pesca. Temperatura baixa.

 

Quarta-feira, ventos de NE, força 3 a 5 e rajadas de 70 a 90 km/h, o vento volta a ganhar força no decorrer do dia devido a formação de uma nova frente fria no Sul do país. Por alguns momentos os valores estimados podem ser superados. Ondas de NE de 1.5 a 2.5 m e picos de 3.0 a 4.5 m, mar muito agitado a grosso em toda a área da pesca, desaconselhável a qualquer atividade no mar! Tempo estável de sol entre algumas nuvens na área de pesca. Temperatura baixa com sensação de muito frio.

 

Tendência: Na quinta-feira, a frente fria desloca-se para alto mar, ainda chove no início do dia. Logo em seguida avança uma nova massa de ar frio e seco. Vento de NE a NW passando a SW a S, de 50 a 70km/h. O mar segue agitado a grosso, especialmente ao sul de Florianópolis. Na sexta-feira, vento de SE a NE de intensidade moderada, o mar segue agitado.

 

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Chuí a Laguna

 

 

Alertas: HOJE E AMANHÃ, MAR AGITADO AGROSSO E VENTO FORTE. Frente fria de forte atividade deixam o céu encoberto com chuva e vento forte com rajadas intensas na área da pesca entre segunda e a terça-feira.

 

Previsão para hoje (19/07/2010) - tarde e noite: Segunda-feira, ventos de NE a SW, força 4 a 7 e rajadas de vento de 80 a 100 km/h, forte e constante ao longo e próxima da costa. Ondas de E a NE de 2.0 a 2.5 m e picos de 3.0 a 4.0 m, mar muito agitado a grosso, perigo a qualquer tipo de atividade de pesca! Céu encoberto e chuva ao longo do dia na área de pesca. Temperatura em declínio.

 

Previsão para amanhã Terça-feira, vento de W a SW, força 4 a 5 e rajadas de 60 a 80 km/h, mais fortes no início do dia e ao sul de Tramandaí. Ondas de NE de 1.5 a 2.5 m e picos de 3.5 a 5.0 m, mar muito agitado a grosso, desaconselhável para qualquer tipo de atividade no mar! O tempo melhora com o afastamento da frente fria para o oceano, mas ainda fica alguma nebulosidade ao longo do dia na área de pesca. Temperatura baixa com sensação de muito frio.

 

Quarta-feira, vento de NE a NW, força 3 a 5 e rajadas de 60 a 80 km/h, o vento volta a ganhar força no decorrer do dia devido a formação de uma nova frente fria no Sul do país. Ondas de NE de 1.5 a 2.5 m e picos de 3.0 a 4.0 m, mar muito agitado a grosso em toda a área da pesca! Tempo instável com chuva moderada a forte ao longo do dia na área de pesca. Temperatura baixa e muito frio.

 

Tendência: Na quinta-feira, uma nova massa de ar frio e seco avança sobre o Sul do país, deslocando a frente fria para alto mar, ainda chove no início do dia. Vento de NE a NW passando a SW a S, de 40 a 70km/h. O mar segue agitado a grosso, especialmente ao sul de Mostardas. Na sexta-feira, vento de SE a NE de intensidade moderada. Mar segue agitado.

Fonte: Epagri/Ciram.