Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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Preços dos pescados caem em São Paulo

Preços dos pescados caem em São Paulo

Índice Ceagesp nos primeiros seis meses do ano ficou 6,48% menor comparado a 2010

 

 

Os consumidores de São Paulo estão pagando menos pelos pescados. O índice Ceagesp nos primeiros seis meses do ano ficou 6,48% menor do que o mesmo período do ano passado. A liberação da pesca de variedades como a tainha, o polvo e o camarão, e também o dólar baixo que favorece a importação de algumas variedades, contribuíram para queda. No mercado municipal de São Paulo há nas bancas, peixes frescos ao alcance de consumidores informados, sempre ligados na oscilação dos preços. – Os preços estão bons, estão excelentes. Eu compro uma vez por mês, trago o isopor e aí eu encho meu freezer de peixe. A gente sentiu que a diferença foi grande – relata a comerciante Helena Campillo. O que o consumidor já vem percebendo no dia a dia é confirmado pelo índice da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). A queda no preço do pescado no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, foi de quase 7%. Na última semana quase todos os produtos ficaram mais baratos. A pescada branca passou de R$ 18 para R$ 15; a corvina de R$ 12 para R$ 8,90; a tainha está R$ 6 mais barata e o robalo, antes vendido por R$ 38, sai por R$ 33.

 

 – O pessoal consome bem peixe, a gente incentiva, fala que é saudável, melhor do que a carne vermelha – relata o balconista Vonaldo Batista Costa. A queda do preço vem estimulando o consumo também das classes mais baixas. – Hoje em dia o brasileiro tem grande opção para comer peixe porque tem pescados de R$ 4, R$ 5, até peixes de R$ 70. O consumidor tem que se basear nos peixes da safra, estes peixes sim estão com preço menor – garante o gerente comercial Cícero Gomes. Fatores climáticos contribuíram para baixa nos preços. Situação que, segundo o economista da Ceagesp, Flávio Godas, deve permanecer até o fim do ano. – Pouca chuva nas regiões extratoras, principalmente Sul do país, como Itajaí, Rio Grande, São Sebastião, Ubatuba. Então isto faz com que o pescador consiga extrair mais produtos. Dezembro é uma época de retorno das chuvas, então aí o quadro se inverte bem, como há um aumento no consumo. Então até dezembro a expectativa é de boa oferta e preços satisfatórios pro consumidor. É ótimo para o consumidor e para o produtor também, porque consegue escoar sua mercadoria – explica.

Fonte: Canal Rural