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Safra da tainha 2026 terá 15% de aumento na cota global
Durante a 18ª Reunião Ordinária do GT Tainha, realizada na tarde da última sexta-feira (28), foi apresentada a cota total definida para o próximo ano: 7.780 toneladas. O valor representa um aumento de cerca de 15% em relação à última safra. Entre as propostas apresentadas pelo SINDIPI que foram acatadas pelo GT Tainha, está de que a cota remanescente seja integralmente remanejada dentro da própria modalidade de pesca e que a redistribuição ocorra de forma proporcional entre as embarcações devidamente habilitadas e credenciadas para a safra. Outra proposta acatada foi a revisão dos critérios referentes ao PREPS e aos Mapas de Bordo no processo de seleção.
O SINDIPI apresentará ainda uma contraproposta solicitando o aumento da cota para a modalidade de cerco/traineira e da quantidade de embarcações habilitadas, ressaltando a necessidade de corrigir distorções observadas na safra anterior e fortalecer a previsibilidade para o setor produtivo, mantendo a representatividade da modalidade de pesca.
Em 2025 o limite total de captura da espécie Mugil liza ficou em 6.795 toneladas. Das 12 vagas do edital, 10 embarcações de cerco foram credenciadas e autorizadas a capturar até 50 toneladas cada. No final da safra, a frota industrial (cerco/traineira) alcançou 92% da cota da modalidade, estipulada em 450 toneladas e repassou 150 toneladas para a modalidade de arrasto de praia.
No início de janeiro deve ser publicado o edital para a safra de 2026, com um período de inscrições de 14 dias, a partir de 12 de janeiro, e conclusão de todo o certame até 25 de abril de 2026, segundo informaram os técnicos do MPA, na última reunião do GT.