Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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Sindipi participa de reunião para avaliar procedimentos de evisceração dentro das embarcações

Durante seis meses, profissionais da Universidade do Vale do Itajaí- Univali contratados pelo SINDIPI - Sindicato dos Armadores e Indústrias da Pesca de Itajaí e Região, realizaram um estudo para comprovar a viabilidade para eviscerar o pescado dentro das embarcações. Esta análise foi um pedido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, e o Sindipi participa de um Grupo de Trabalho (GT) criado para discutir  a regulamentação deste procedimento.   O estudo encomendado pelo SINDIPI mostra que os pescados melhoraram a qualidade, se o processo de evisceração for feito dentro do barco. Isso se respeitadas às normas e padrões de higiene, explica o secretário do SINDIPI, Fernando Pinto das Neves e também integrante do Conselho Nacional de Pesca e Aquicultura (CONEPE).

Hoje, a única espécie que pode passar pelo processo de remoção de vísceras dentro do barco é o cação. Caso o Ministério não reveja as normas, algumas capturas se tornam inviáveis, como, por exemplo, o linguado e a abrótea, prejudicando a frota pesqueira, afirma o secretário do Sindipi. Por isso, o estudo encomendado pelo Sindicato dos Armadores e Indústrias da Pesca de Itajaí e Região foi apresentado neste dia 1 de outubro, em Brasília. Durante uma reunião na manhã desta quarta-feira, no MAPA, o conteúdo do material foi analisado. Participaram do encontro, Leandro Feijó, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) que fez apenas a abertura da reunião e depois se retirou, Sidney Liberati, diretor da Divisão de Inspeção de Pescado e Derivados (DIPES), Lucio Kikuchi do MAPA, Luciana Andrada Santana do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Gabriel Galzavara, vice-presidente do CONEPE e Fernando Pinto das Neves, secretário do Sindipi.

No encontro ficou clara a intenção de um diálogo positivo entre o governo e o setor pesqueiro. Uma nova reunião foi agendada para o dia 4 de novembro. Nesta data, os representantes da pesca devem entregar um relatório com a identificação das características da frota e também das espécies onde o procedimento de evisceração dentro do barco é indispensável.