Notícias
Mais 50 toneladas da cota de tainha das traineiras são repassadas ao arrasto de praia
Mais 50 toneladas de tainha (Mugil liza) foram repassadas à modalidade de arrasto de praia, dentro do Mar Territorial de Santa Catarina. A decisão, anunciada nesta terça-feira (16) pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) foi tomada após deliberação na reunião do Grupo de Trabalho da Tainha (GT Tainha), realizada no dia 11 de julho. A cota repassada é referente a desistência de uma traineira, que não pescou tainha apesar de ter sido selecionada no edital. “Na última semana, o MPA foi informado pelo Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (SINDIPI) sobre a desistência de uma traineira selecionada no último edital. Dessa forma, com essa transferência, a cota total destinada ao arrasto de praia passa a ser de 1.250 toneladas”, diz a nota do MPA.
Outras 100 toneladas de cota remanescente de duas vagas do edital não preenchidas pelo cerco já haviam sido repassadas em outra reunião do GT no início de julho. A transferência de cotas não utilizadas da modalidade cerco/traineira após o fim do período de inscrição de embarcações está amparada pela Portaria Interministerial MPA/MMA nº 26, de fevereiro de 2025.
As transferências são definidas nas reuniões do GT Tainha, formado por representantes do Governo Federal e do setor pesqueiro, que tem se reunido quinzenalmente para avaliar a safra.
A safra da tainha ainda não foi declarada encerrada para as embarcações de cerco. Até esta terça-feira, 16 de julho, o painel de monitoramento do MPA mostrava que o cerco havia capturado mais de 399 toneladas, com quase 88% da cota atingida. Ao atingir 90% de cota individual, cada embarcação deve encerrar a safra.