Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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Sardinha na Marejada; aqüicultura: 6 projetos em fase de licenciamento; Fenaostra; a política pesque

Diário Catarinense

11/10 15:07

Sardinha rouba a cena na Marejada

      Sardinha rouba a cena na MarejadaSICILIA VECHI/ ItajaíEm meio a um cardápio com mais de 60 opções de pratos feitos à base de frutos do mar, o sabor que conquista os visitantes da Marejada é o de um peixinho de menos de 20 centímetros, temperado somente com sal e pimenta.Desde a primeira edição da Marejada, há 21 anos, a sardinha é o prato mais consumido na festa. Além disso, é um produto da cultura dos pescadores e da economia da região. Até domingo, a sardinheira da Marejada deve comercializar 21 toneladas do pescado assado na brasa. - A sardinha tem um sabor diferente dos outros peixes. É pequena, por isso pega muito bem o tempero - revela o responsável pela sardinheira, Heriberto Cadore. Desde a primeira edição da festa portuguesa e do pescado, em Itajaí, é ele quem comanda a grelha de onde sai a iguaria. - É um prato que só a Marejada tem, talvez por ser muito barato para se servir em restaurante. Mas a sardinha é uma tradição na região, tanto na pesca quanto na mesa das pessoas - avalia. Produção anual deve atingir entre 60 e 70 mil toneladasO sardinheiro tem razão. A sardinha é o peixe mais fisgado pelos pescadores de Itajaí e Navegantes. De acordo com o vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Pesca da região (Sindipi), Dario Vitali, 85% deste pescado capturado no do País é processado, congelado e enlatado em Itajaí. Este ano, a produção deve atingir de 60 a 70 mil toneladas. - É claro que o preço ajuda, mas o sucesso da sardinha acontece por um motivo maior. Por causa da tradição, ela já é um produto cultural da cidade - garante, Lourival Andrade, presidente da Fundação l de Itajaí. Na Marejada, uma porção com cinco sardinhas custa R$ 5.

Paraíba.com. br Últimas

10/10 20:15

Secretaria Especial de Pesca quer reforçar orçamento 10/10/2007 às 17:35

 

     O ministro da Secretaria Especial da Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolim, apelou aos senadores da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) no sentido de que o colegiado apresente emenda ao projeto de lei orçamentária de 2008, em favor da pasta, no valor de R$ 20 milhões. O pleito foi apresentado nesta quarta-feira (10), durante audiência promovida pela CRA para debater o orçamento e o planejamento das ações da secretaria para os próximos quatro anos, por sugestão do senador Neuto de Conto (PMDB-SC), presidente da comissão, com apoio de Kátia Abreu (DEM-TO) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA).

      Gregolim sugeriu duas alternativas para a destinação dos recursos, uma das quais a cobertura de despesas com estudos necessários à demarcação de zonas de produção pesqueira em reservatórios de grandes hidrelétricas e na costa marítima, requisito para a concessão de lotes de pesca a pescadores ou empresas. Como segunda finalidade, citou projetos de infra-estrutura em zonas de pesca artesanal, como fábricas de gelo e unidades de beneficiamento de pescado, para organização da atividade em condições físicas e sanitárias adequadas.

      - A infra-estrutura é um dos grandes gargalos do setor, onde é preciso produzir com maior valor agregado e para que também se tenha preços mais acessíveis ao consumidor - disse.

      O ministro salientou que o orçamento da secretaria vem crescendo ano a ano, passando de R$ 11 milhões, em 2003, para R$ 85 milhões. Para 2008, a proposta orçamentária vem com uma dotação global de R$ 120 milhões e que o ideal seria ao menos R$ 450 milhões, segundo ele ainda insuficiente frente às demandas.Observou, no entanto, que, com reforço de outras áreas de governo, os recursos para o setor chegam a cerca de R$ 1 bilhão por ano - incluindo linhas de financiamento dos Fundos Constitucionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

      No momento, disse o ministro, a produção pesqueira nacional está situada em torno de 1 milhão de toneladas anuais, o que equivale a uma produção de riquezas da ordem de R$ 5 bilhões e a ocupação de 3,5 mil. Observou que os números estão muito aquém do potencial do país, que poderia chegar a produzir 20 milhões de toneladas anuais, já que pois possui recursos hídricos e clima favoráveis, além de espécies promissoras. Se explorar esse potencial, acrescentou o ministro, o Brasil pode gerar na atividade até US$ 200 bilhões e gerar 10 milhões de empregos (diretos e indiretos). Para 2010, informou, a secretaria trabalha com a meta de elevar a produção anual para 1,7 milhão de toneladas.

      Pesquisas - A presidente da Comissão Nacional de Piscicultura da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Miyuki Hyashida, cobrou investimentos tanto na preservação quanto em pesquisas de procriação de peixes nacionais de grande potencial, sobretudo espécies da região amazônica, onde a produção continua modesta. Observou, porém, que os investimentos estão mais voltados à recriação de peixes exóticos, como a tilápia.

      - O mundo inteiro produz tilápia melhor do que fazemos, enquanto temos peixes que ninguém tem. Precisamos enxergar nossas espécies, pois temos a maior biodiversidade do mundo - salientou.

      O presidente do Conselho Nacional de Pesca (Conepe), Fernando Ferreira, confirmou as projeções otimistas do ministro da área quanto o futuro da aqüicultura nacional, mas criticou a dispersão das ações relacionadas ao setor em diversas áreas do governo. Segundo ele, se as ações e verbas devem ficar concentradas no mesmo órgão, inclusive para o melhor aproveitamento dos recursos públicos.

      O presidente da entidade - que representa sindicatos do setor de pesca e das indústrias de processamento - levou ao senadores várias reivindicações, inclusive pedido de apoio a projeto de lei do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) para que a atividade pesqueira pague tarifas de energia equivalentes às aplicados ao setor rural.

      - Isso é muito importante para o reconhecimento do setor, que hoje paga a mesma tarifa de energia cobrada aos prédios de luxo - Ferreira também solicitou aos senadores apoio para convencer o governo a resistir contras as pressões internacionais para que dois terminais marítimos brasileiros - um dos quais, em Pernambuco - sejam franqueados a embarcações de pesca estrangeiras que atuam no AtlÂntico Sul. Nesses terminais, esses barcos poderiam reabastecer e também deixar a pesca coletada para embarque a seus países, em navios regulares, sem pagar taxas como produto de exportação. Segundo ele, isso significa jogar por terra a única vantagem que o país possui na pesca no sul do AtlÂntico, que é a proximidade entre áreas de pescas e terminais.

 

legislação

Página Rural

11/10 00:40

 Brasília: Senado reconhece necessidade de recursos para aqüicultura

      Brasília/DF - Governo e representantes da cadeia produtiva da aqüicultura pediram aos senadores da Comissão de Agricultura do Senado Federal, hoje (10/10), durante audiência pública, a sugestão de emendas para garantir os recursos necessários ao desenvolvimento do setor. A presidente da Comissão Nacional de Piscicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Miyuki Hyashida, explicou que o setor precisa organizar e desenvolver áreas que dependem da atuação do governo, como o controle da sanidade, o investimento em pesquisa e a criação de uma legislação específica para o setor, simplificando os processos para a legalização dos empreendimentos. O ministro da Secretaria Especial da Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, informou que o orçamento tem crescido ao longo dos anos, com previsão de chegar a R$ 160 milhões em 2008, mas ainda é insuficiente. Para o ministro, seriam necessários ao menos R$ 450 milhões para o próximo ano. Gregolin sugeriu ainda que a Comissão do Senado apresente emenda ao projeto de lei do orçamento, visando alocar R$ 20 milhões para a Secretaria. Entre as prioridades de investimento citadas pelo ministro estão infra-estrutura (unidades de beneficiamento de pescado), elaboração de um plano de sanidade aqüícola, capacitação, assistência técnica, pesquisa e monitoramento para gerar informações do setor. A representante dos aqüicultores lembrou a importÂncia do setor, que movimenta no mundo US$ 600 bilhões, respondendo por 16% da oferta mundial de proteína animal. Ela também comemorou o fato de as prioridades do governo seguirem a mesma linha das principais necessidades elencadas pela Comissão da CNA. Para Miyuki, a variedade de peixes da Amazônia, que somam cerca de 3 mil espécies, pode se tornar um diferencial para o Brasil. "Se investirmos em pesquisa, podemos aproveitar as características únicas dos nossos peixes, preservando as espécies e levando desenvolvimento às populações ribeirinhas", completa a presidente da Comissão da CNA. A importÂncia de compatibilizar os recursos alocados no orçamento com o potencial da atividade foi ressaltada pela vice-presidente de Secretaria da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM-TO). Para ela, os valores previstos pela Secretaria de Aqüicultura e Pesca podem estar aquém das projeções de produzir, até 2011, 1,7 milhão de toneladas de pescado por ano.

 

Secretaria Especial de Aqüicultura

Valor Econômico Restrito

11/10 02:19

Decisão do governo pode favorecer produção pesqueira

 

     Uma nova decisão do governo federal poderá favorecer o avanço da produção pesqueira no país nos próximos anos. A Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o Ministério do Planejamento e a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) assinaram uma instrução normativa que autoriza a Seap a conceder o direito de exploração de águas da União a pescadores e empresas e define as normas para a sua liberação.

     Altemir Gregolim, ministro da Seap, disse ao Valor que a mudança permitirá ao país dobrar a produção aqüícola (cultivo em cativeiro) nos próximos quatro anos. "Já existem 1.115 pedidos de cessão junto à Seap e só esses pedidos permitirão ao país dobrar a produção", afirmou Gregolim. A meta do governo é elevar a produção pesqueira de atuais 1 milhão de toneladas para 1,7 milhão até 2011.

     A instrução normativa transfere da SPU para a Seap o direito de conceder o direito de uso de águas da União por 20 anos. Pela nova regra, os pedidos também serão avaliados pela SPU, mas o processo de liberação ficará à cargo da Secretaria. Antes, segundo Gregolim, pescadores precisavam obter termos de ajustamento de conduta para produzir em águas da União, processo mais demorado e sem garantia de concessão por longo prazo.

     Conforme o ministro, haverá dois tipos de cessão, uma para pescadores e comunidades que já atuam tradicionalmente na pesca e outra para projetos de empresas - estes serão submetidos a processos de licitação para sua aprovação. Ao todo, serão disponibilizados 55 mil hectares de águas da União, represadas em lagos, parques aqüícolas e reservatórios.

     Conforme Gregolim, existem seis projetos em fase avançada de licenciamento (que já obtiveram licença ambiental e licença da Marinha para operar), nas represas de Itaipu (PR), Tucuruí (PA), Castanhão (CE), Ilha Solteira (SP), Furnas e Três Marias (MG). "Só o projeto em Castanhão, que vai ocupar 7 mil hectares, deve produzir 45 mil toneladas de pescados por ano e empregar mil famílias", disse. Em Itaipu, observou, a expectativa é de que os projetos a serem aprovados ainda neste ano gerem uma produção média de 50 mil toneladas de pescados por ano. "Um estudo da FAO revela que o Brasil terá de produzir 20 milhões de toneladas de pescados por ano até 2020 para atender à demanda mundial. E o Brasil agora terá condições de condições de ser um dos maiores produtores de pescados no mundo."

 

Pepsico

Prima Pagina

11/10 15:05

PepsiCo informa resultados sólidos no terceiro trimestre de 2007

 

     PURCHASE, N.Y., 11 de fevereiro /PRNewswire-FirstCall/ -- A PepsiCo informou desempenho firme continuado no terceiro trimestre de 2007. A receita líquida aumentou 11%; o lucro operacional da divisão cresceu 10% e a empresa gerou lucros em seu setor principal de $0,99 por ação, aumento de 11%. Em base informada, o lucro líquido cresceu 17% e o lucro por ação 19%, incluídos benefícios fiscais não em dinheiro de $115 milhões relacionados com a solução de algumas questões fiscais estrangeiras. A presidente do conselho e principal executiva da PepsiCo, Indra Nooyi disse, 'Nosso desempenho no terceiro trimestre foi muito sólido, com receita de dois dígitos e crescimento do lucro operacional. Todas as divisões operacionais da empresa navegaram com sucesso por um ambiente de custos de entrada mais altos de modo a apresentarem desempenho equilibrado no aumento de receita e corte de despesas. 'Na PepsiCo International, ganhos de volume de base ampla em petiscos e bebidas, combinados com vento a favor do cÂmbio estrangeiro resultaram em receita continuada de dois dígitos e crescimento do lucro operacional. Vantagens favoráveis do cÂmbio externo permitiram-nos reinvestir em diversos mercados internacionais no trimestre'. FONTE PepsiCo, Inc.

 

pesca

O Diário de Teresópolis Índice Geral

11/10 15:01

Baleia é encontrada morta em Rio das Ostras

 

     Uma baleia da espécie Jubarte foi encontrada morta nesta quarta-feira na Praia do Iriry, em Rio das Ostras. O animal, um macho com 11 metros e 10 toneladas, já estava em estado de decomposição e tinha marcas em seu corpo. "As evidências indicam que o animal deve ter morrido porque ficou preso em uma rede de pesca", explicou o biólogo Éderson da Silva Rodrigues, do GEMM-Lagos (Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos).

      Servidores do Departamento de Proteção Ambiental da Secretaria de Guarda e TrÂnsito e da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de Rio das Ostras foram ao local e tomaram as providências necessárias. Foi coletado material da baleia para análise e, em seguida, o animal foi enterrado na própria praia.

 

piscicultura

Gazetaweb Últimas

11/10 14:03

Maceió sedia Encontro Alagoano de Supermercado

 

     De 12 a 14 de outubro será realizado, em Maceió (AL), o 7º Encontro Alagoano de Supermercados, reunindo de grandes redes aos micro e pequenos negócios, incluindo fornecedores da cadeia produtiva. Com o slogan "Do sertão ao litoral: a força do empreendedor", o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Alagoas (Sebrae/AL) promoverá uma mostra de produtos e serviços, oferecidos por empresas atendidas pela instituição, além de rodadas de negócios.

      Ao todo, 18 empresas integrantes das cadeias produtivas e dos arranjos produtivos locais apoiados pelo Sebrae/AL participarão da mostra. Entre elas estão os pequenos negócios ligados a mandiocultura, piscicultura, apicultura, laticínios, agricultura orgÂnica, tecnologia da informação e panificação.

      "A mostra é uma excelente oportunidade para os pequenos empreendedores fazerem uma prospecção de mercado, exibindo seus produtos com o propósito de fechar novos acordos de fornecimento" explicou o analista da Unidade de Acesso a Mercados do Sebrae/AL, Fábio Rosa. Na última edição da Mostra Sebrae, realizada em 2006, foram fechados 182 negócios, 23 deles durante o evento.

      Cerca de 40 fornecedores participarão do encontro, dentre eles, o maior produtor de fubá em Alagoas, o grupo Coringa; a Sococo, líder no segmento de derivados de coco no Nordeste; o Moinho Motrisa, uma das principais indústrias de farinha de trigo nordestina, e a Cooperativa Pindorama, que comercializa derivados do coco e do açúcar e sucos de fruta no Brasil e para o exterior.

      Promovido pela Associação de Supermercados de Alagoas (ASA), o evento tem o patrocínio do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, do Sebrae, Leite Itambé e do Banco do Brasil. Além do apoio da Prefeitura de Delmiro Gouveia, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e Associação do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado de Alagoas (Acadeal). Outras informações pelo (82) 3216-1690. (Sebrae/AL)

 

espécie de peixe

CÂmera 2 Notícias

11/10 11:23

Biólogo polêmico põe 'novas espécies' na internet + foto

 

     O biólogo diz que o primeiro indício que teve dessa nova espécie de peixe-boi, batizada de 'peixe-boi anão', foi um crÂnio, em 2002 Biólogo polêmico põe 'novas espécies' na internet O polêmico biólogo Marc van Roosmalen, acusado de biopirataria e de desvio de dinheiro público, vai apresentar na internet a descoberta de uma nova espécie de anta amazônica, a anta-anão, que ele está chamando de Tapirus pygmaes.

      O animal é um dos novos 37 mamíferos que Roosmalen diz ter descoberto em apenas uma bacia do Rio Madeira, o principal afluente do Amazonas.

      Roosmalen afirma que, além de ter um tamanho significativamente menor, a anta-anão é marrom escuro ou preta, em vez do marrom avermelhado, como a da anta terrestre (Tapirus terrestris). Embora diga já ter visto a anta-anão, Roosmalen nunca registrou imagens do animal e vai publicar uma reconstrução a partir do que viu e de um crÂnio. Segundo o biólogo, por sua distribuição limitada e aparente raridade, ele considera a anta-anão "altamente ameaçada".

 

pesca

Jornal O Paraná

11/10 06:05

Pescadores criam associação em Santa Terezinha

 

     Santa Terezinha - Fundada no dia 8 de agosto de 2007, a Associação dos Pescadores Profissionais Artesanais de Santa Terezinha de Itaipu tem 50 integrantes. Por anos, os pescadores fizeram parte da associação de Foz do Iguaçu. O presidente Valdemar Somavila informa que a meta é trazer os pescadores para participar e ajudar no desenvolvimento do município. Com a ajuda da administração e da Itaipu, os pescadores ganharam apoio e estão satisfeitos com os resultados que começam a colher. De acordo com o chefe da Unidade Municipal de Cadastramento, Marcos Ramão Lovera, com a iniciativa, o município passa a aumentar a arrecadação do ICMS, já que os pescadores passarão a ter nota fiscal. Outro ponto destacado por Lovera, é que os membros da Apasti ganham força para subsidiar recursos junto aos poderes públicos. "O município só tem a ganhar. Antes da organização desse grupo, a arrecadação era destinada para outro município", lembra. Os associados conseguem sobreviver dos 66 tanques-rede com capacidade individual de 250 peixes, além da pesca no Lago de Itaipu. No período da piracema (outubro a fevereiro), os pecadores sobrevivem com um salário mínimo pago pelo governo federal. No ponto oito, onde vivem 11 famílias, a energia chegou há seis meses. O local é preparado à construção de um abatedouro de peixe. O pescador José AmÂncio Rodrigues informa que o apoio da prefeitura torna-se fundamental e gera expectativas positivas.

 

 

pesca

Folha de Boa Vista Política

11/10 04:31

Ministro da Pesca recebe bancada de Roraima

 

     As perspectivas da indústria pesqueira e os investimentos do Governo Federal neste setor levaram a bancada de Roraima a se encontrar ontem com o ministro da Aqüicultura e da Pesca, Altemir Gregolin. Na reunião, realizada na liderança do governo no Congresso, ficaram acertadas várias ações destinadas ao desenvolvimento da pesca em Roraima.

      O ministro esteve por cerca de duas horas discutindo com o senador Augusto Botelho e os deputados Édio Lopes, Chico Rodrigues, Neudo Campos e Márcio Junqueira. Os senadores Mozarildo Cavalcanti e Romero Jucá também estiveram presentes.

      O ministro Altemir Gregolin anunciou que o Governo Federal irá investir R$ 20 milhões, que serão destinados através de emendas parlamentares, na infra-estrutura de produção, beneficiamento, capacitação e comercialização, além da aquisição de patrulha mecanizada para implantação de tanques escavados aos piscicultores e familiares assentadas em áreas rurais.

      Pelo programa discutido entre o ministro da Pesca e a bancada roraimense, serão implantadas uma unidade de beneficiamento de pescado em Caracaraí e uma unidade demonstrativa de criação de peixes em tanques-redes na comunidade Nova Esperança, em Uiramutã.

      Também estão previstas as construções de uma fábrica de gelo, com capacidade para três toneladas, em Rorainópolis, município que irá contar ainda com um telecentro (para gerir as informações sobre o setor pesqueiro no Sul do Estado). O governo prevê entregar cinco módulos de feiras do peixe e implantar o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), atendendo 22 instituições ligadas à distribuição de merenda escolar.

      A produção de pescado em Roraima no ano de 2005 foi de 2.750 toneladas, pescadas por 4.584 profissionais cadastrados nas cooperativas. O seguro defeso no ano passado pagou 2.563 benefícios, num total de quase R$ 2,9 milhões.

 

piscicultura

Folha de Boa Vista Política

11/10 04:31

Grupo norte-americano decide investir no Vale do Rio Branco

 

     Os contatos estabelecidos nos Estados Unidos pelos secretários municipais Getúlio Cruz (Planejamento) e Aírton Cascavel (Agricultura) resultaram na decisão do grupo norte-americano RDA (Rural Development Associates), com sede em Mineapolis, Estado de Minesota (EUA), de investir no Projeto Vale do Rio Branco. Os empresários estarão aqui na próxima segunda-feira para informar a iniciativa ao prefeito de Boa Vista, Iradilson Sampaio (PSB).

      Conforme o secretário Getúlio Cruz, os empresários conheceram Roraima durante o IV Encontro Internacional de Plantio Direto e mostraram interesse de investir no Estado. Por isso, convidaram representantes do Município para conhecer o grupo deles e a forma como trabalham. O foco seria o projeto Vale do Rio Branco, visando a produção de manga, banana, laranja e peixe entre outros produtos primários.

      Daí, a conversa derivou para a possibilidade de beneficiá-los na Zona de Processamento de Exportação (ZPE). "Os entendimentos foram satisfatórios e, na próxima segunda-feira, visitarão o prefeito Iradilson Sampaio para informar o fechamento de contratos com empresas locais", comentou o secretário.

      Na primeira etapa os investimentos serão direcionados à produção de manga, banana e peixe. A partir do final do próximo ano, caso a ZPE já esteja instalada, o grupo instalará aqui indústrias para produzir concentrado de manga, fécula de banana e hambúrguer de peixe.

 

pesca

DCI Últimas Notícias

11/10 04:24

Especialistas vêem conclusão para Doha apenas em 2009

 

     Diminui o otimismo de alguns líderes mundiais quanto à conclusão bem-sucedida da Rodada de Doha na Organização Mundial do Comércio (OMC). Especialistas e autoridades em relações internacionais avaliam que não será possível encerrar as negociações antes de 2009. Vários e difíceis são os problemas a serem contornados. Conforme fonte do Itamaraty, que não quis se identificar, superar estes obstáculos demandará tempo, pois as posições dos principais atores envolvidos são ainda bastante divergentes.

      A União Européia (UE), por exemplo, não aceita fazer as concessões solicitadas pelos emergentes e diminuir significativamente o protecionismo agrícola, em especial no que diz respeito às tarifas e quotas de importação. Já os Estados Unidos (EUA), se por um lado acenam com uma oferta de diminuição dos subsídios à agricultura (considerada ainda insuficiente pelos países em desenvolvimento), por outro, enfrentam dificuldades no relacionamento entre o executivo e o legislativo, decorrendo em sérias dúvidas se este aceno seria chancelado pelo Congresso norte-americano. Enquanto isso, os países emergentes, liderados por Brasil e Índia, entendem que a Rodada deveria priorizar a questão agrícola e o desenvolvimento econômico das nações mais pobres.

      Portanto, não reagem positivamente à idéia de fazer concessões significativas nas áreas industrial e de serviços, pois entendem que é direito dos países em desenvolvimento defenderem a estrutura de suas empresas, ainda bastante incipientes se comparados aos dos países ricos. O Brasil, inclusive, quer reforçar a integração regional (Mercosul) e deseja que existam regras especiais para defender o fortalecimento dos blocos econômicos, alternativa imediatamente recusada pelos desenvolvidos.

      Na opinião do diplomata do Itamaraty, "a Rodada de Doha coloca na mesa de negociação muito mais interesses divergentes do que foram colocados na Rodada do Uruguai. Logo, não se pode esperar que se conclua em 6 anos quando a anterior levou 8".

      Christian Lohbauer, presidente da Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frango (e ex-gerente de relações internacionais da Fiesp), tem a mesma percepção e acredita que Doha "não será concluída neste mês, neste ano, ou ainda em 2008". Segundo ele, a oferta agrícola da UE não atende aos interesses dos países emergentes, principalmente no que tange a três produtos sensíveis e que interessam enormemente ao Brasil, a carne de aves, a carne bovina e o açúcar. Sem maiores concessões européias, o acordo não será assinado. Lohbauer não vislumbra nos EUA o ator que impede o sucesso da rodada. Entende, inclusive, que com os norte-americanos há uma margem para negociar uma redução significativa dos subsídios. Sobre a questão industrial, ele cita, como exemplo, as negociações entre UE e Mercosul, quando o bloco sul-americano se propôs a reduzir em 90% (em 10 anos) o protecionismo no setor. Portanto, "reduzir 30% ou 70% não seria difícil, sobretudo se houvesse reciprocidade dos países ricos na questão agrícola".

      Já o ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Rubens Barbosa, focaliza nos EUA a problemática para o encerramento das negociações em Doha. Diz que não devem ser concluídas logo porque o Congresso norte-americano tem demonstrado tendências protecionistas em relação ao comércio internacional. As motivações dos congressistas estariam relacionadas ao desemprego no país. "Em fim de mandato, o presidente Bush não conseguirá no Congresso a autorização para negociar (fast-track) e concluir a Rodada", afirma. A anterior expirou em julho deste ano. Portanto, antes das eleições presidenciais nos EUA, não há chance de avanço real na OMC.

      Indiferente do foco, a recente declaração de Michel Barnier, ministro da Agricultura e Pesca da França, ao jornal La Tribune, ilustra o clima de desÂnimo quanto à liberalização comercial. Ele alegou estar pessimista quanto à conclusão da Rodada de Doha porque "a União Européia está sendo cobrada a fazer concessões que não fará". Disse ainda que os europeus já fizeram a oferta "politicamente" possível e que os EUA, na questão agrícola, deveriam agir com a mesma reciprocidade, assim como os países em desenvolvimento na questão industrial.

      Reciprocidade Falando ontem a empresários brasileiros durante visita a São Paulo, Carlos Gutierrez, secretário de Comércio norte-americano, cobrou da UE "a reciprocidade na questão agrícola, oferecendo uma proposta que possa concretizar um acordo final em Doha" (veja material ao lado).

      Outro representante dos EUA, Al Hubbard, diretor econômico nacional do país, disse ontem na Fiesp que o presidente norte-americano, George W. Bush, está bastante empenhado em concluir Doha e que os países em desenvolvimento devem fazer as concessões necessárias, devido à grande oportunidade à redução da pobreza no mundo.

 

 

 

pesca

Jornal de Santa Catarina SICILIA VECHI

11/10 03:43

Sardinha traduz sabor da Marejada

 

     Até domingo, último dia da festa, 21 toneladas do pescado assado na brasa vão ser vendidasItajaí - Em meio a um cardápio com mais de 60 opções de pratos feitos à base de frutos do mar, o sabor que conquista os visitantes da Marejada é o de um peixinho de menos de 20 centímetros, temperado somente com sal e pimenta. Desde a primeira edição da Marejada, há 21 anos, a sardinha é o prato mais consumido na festa. Além disso, é um produto da cultura dos pescadores e da economia da região. Até domingo, último dia de festa, a sardinheira da Marejada deve comercializar 21 toneladas do pescado assado na brasa. - A sardinha tem um sabor diferente dos outros peixes. É pequena, por isso pega muito bem o tempero - revela o responsável pela sardinheira, Heriberto Cadore. Desde a primeira edição da festa portuguesa e do pescado, em Itajaí, é ele quem comanda a grelha de onde sai a iguaria. - É um prato que só a Marejada tem, talvez por ser muito barato para se servir em restaurante. Mas a sardinha é uma tradição na região, tanto na pesca quanto na mesa das pessoas - avalia. A sardinha é o peixe mais fisgado pelos pescadores de Itajaí e Navegantes. De acordo com o vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Pesca da região, Dario Vitali, 85% deste pescado capturado no Sul do País é processado, congelado e enlatado em Itajaí. Este ano, a produção deve atingir de 60 mil a 70 mil toneladas. - O preço ajuda, mas o sucesso da sardinha acontece por um motivo maior. Por causa da tradição, ela já é um produto cultural da cidade - garante, Lourival Andrade Júnior, presidente da Fundação Cultural de Itajaí. Na Marejada, uma porção com cinco sardinhas custa R$ 5. ( sicilia.vechi@santa.com.br )

 

Secretaria Especial de Aqüicultura

Gazeta do Oeste Cidades

11/10 01:52

Cultivo de algas gera renda em Rio do Fogo

 

     Rio do Fogo - O projeto de cultivo de algas, lançado pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP) em Rio do Fogo, distante 90km da capital, vem dando bons resultados. Juntamente com a Prefeitura Municipal, a Seap vem ajudando, há alguns meses, a colônia de pescadores do município no cultivo das algas.

      O plano tem como objetivo gerar renda, trabalho, qualificação profissional e melhoria das condições de vida das comunidades através do desenvolvimento do cultivo marinho (de ostras, camarão, mexilhões, algas ou outros organismos aquáticos). A idéia é atender principalmente algueiras e catadores de ostra ou marisco, que em vez de fazer a extração, passarão por capacitação para aprender a produzir algas marinhas ou outros organismos aquáticos.

      O cultivo vai garantir mais renda e sustentabilidade ambiental à atividade.

      Para a chefe de gabinete Carla Martins, o projeto caminha bem, mas precisa se expandir para as outras áreas do município, porque, até então, só foi implantado na sede. "O programa veio para o Rio Grande do Norte desde o ano passado, mas está num processo muito lento. Até agora, nós só conseguimos implantá-lo na sede, mas a intenção é levar para Pititinga e Zumbi", esclarece.

      Carla explica que há um consultor especial da Seap que atua no projeto em Rio do Fogo. O papel deste consultor é preparar a listagem de equipamentos necessários para iniciar as atividades e cadastrarem as famílias de pescadores interessadas em participar do programa.

      Geração de emprego é prioridade Idéia é priorizar as famílias atendidas pelo Bolsa-família, que terão uma oportunidade de tornarem-se mais independentes a partir do envolvimento em uma atividade geradora de emprego e renda.

      "O objetivo primordial agora é levar o programa para Pititinga, porque é onde a colônia é mais significativa. Mas um problema entre os associados ocorrido recentemente atrapalhou a inclusão do projeto na comunidade", explica Carla Martins. Os recursos para a construção da palhoça e das balsas, canais necessário para o cultivo, é proveniente do Ministério da Pesca e Agricultura e da Ong local que auxilia o projeto.

      Carla Martins fala ainda sobre a conclusão da pavimentação da Rua Pedro Zuca, em Pititinga. A obra, iniciada há cerca de três meses, está no prazo e já está sendo terminada ainda este mês, segundo a chefe de gabinete. "Houve alguns problemas com alguns moradores locais que tentaram intervir na obra, por acharem que seriam prejudicados pelo fato de a rua ser única, mas isso não tirou a obra do prazo determinado, informou.

     

Conepe